HC diz que paga 75% menos que o Estado por equipamentos de Parkison
As explicações constam de um ofício encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Em julho, o conselheiro do TCE Antônio Roque Citadini, decano, cobrou explicações do hospital sobre as licitações para os equipamentos de implantes para o tratamento de Mal de Parkinson após ser deflagrada naquele mês a Operação Dopamina, do Ministério Público Federal em conjunto com a Polícia Federal, que aponta suspeita de fraudes na compra dos equipamentos.
O documento à Corte de Contas é subscrito pela procuradora de Autarquia do HC Maria Mathilde Marchi, pela assistente técnico Jandira Ficher e pelo superintendente do Hospital das Clínicas Antonio José Rodrigues Pereira.
Em sua resposta, o HC explicou que a aquisição dos aparelhos é feita por indicação médica ou quando há ordens judiciais para atender os pacientes.
No período, alega o hospital, apenas uma aquisição foi realizada sem licitação, devido a uma ordem judicial para atender uma paciente, em 2013.
Ainda assim, alega o hospital, o preço do equipamento adquirido foi de R$ 52,7 mil, abaixo do valor de R$ 67,8 mil que consta no Sistema de Informações Gerenciais de Execução Orçamentária - Sigeo, do governo do Estado de São Paulo O Sigeo é o sistema oficial do Estado para acompanhar a execução orçamentária e os preços de referência dos bens adquiridos pela administração pública estadual.
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