OOG diz que investigação não encontrou irregularidade em contrato com Petrobras
A OOG está, desde o ano passado, em negociações com bondholders para reestruturar uma dívida de US$ 3,7 bilhões e evitar que esses investidores peçam o vencimento antecipado desse compromisso. Paralelamente, negocia com a Petrobras contratos que sustentam o fluxo de compromissos dessa dívida.
Citada na Lava Jato, os problemas da OOG começaram no ano passado, quando a Petrobras encerrou o contrato de uma das quatro sondas que garantem o fluxo de pagamento dos bônus. As receitas da OOG ficaram também comprometidas pelo fato de ter entrado na lista negra da Petrobras, ou seja, impedida de participar de novas licitações para execução de serviços de manutenção de plataformas.
Bloqueada na estatal brasileira, a empresa tem enfrentado dificuldades também para estabelecer contratos com empresas estrangeiras, de acordo com fonte próxima à empresa.
Segundo a OOG, a investigação, sob a coordenação de um Comitê instituído pelo Conselho de Administração da empresa, foi feita a despeito de não haver qualquer denúncia concreta envolvendo os seus contratos. A investigação independente seguiu as melhores práticas de mercado, o que incluiu a coleta de mais de 1,2 milhão de documentos, análise de milhares de contratos e e-mails e entrevistas com integrantes da OOG, disse a empresa.
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