Em carta ao STF, advogados criticam pena após condenação em segunda instância
São Paulo - Entidades que representam advogados brasileiros criticam, em carta enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a possibilidade de prisão após confirmação de condenação em segunda instância, antes do trânsito em julgado de processos.
A carta assinada pela Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas) e pelo IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) afirma que a presunção de inocência é uma das principais garantias da Constituição.
Um julgamento no Supremo de duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADC) sobre o tema está previsto para a próxima quarta-feira (5).
Na carta, as entidades consideram que "não há dados empíricos que demonstrem que a população deseje, sinceramente, que a presunção da inocência seja fragilizada".
"Constituições são feitas para serem utilizadas contra o poder. Contra a opressão. E, fundamentalmente, como remédio contra maiorias. Assim são as garantias", diz outro trecho da carta. "A presunção de que a pessoa é inocente até que seja declarada culpada com trânsito em julgado é uma delas. Senão a principal", acrescenta.
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