Líder do PT cobra que relator da denúncia contra Temer não seja do PMDB
Segundo ele, assim como acontece no Conselho de Ética, em que o relator de um processo não pode ser do mesmo partido do alvo da ação, seria correto a CCJ adotar esse critério em relação à denúncia contra Temer. "Nós achamos que o relator dessa denúncia na CCJ deve ser alguém de um partido diferente do partido do presidente, não pode ser do PMDB", disse.
Pacheco vai anunciar o nome do relator nesta terça-feira, após a sessão da CCJ. O governo está pressionando para que seja um deputado alinhado a Temer, como Jones Martins (PMDB-RS) e Carlos Marun (PMDB-MS). O presidente da comissão, no entanto, tem analisado perfis mais técnicos e independentes, como Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) e Evandro Gussi (PV-SP).
Balcão
Zarattini também criticou a agenda de Temer desta terça-feira, na qual programou audiências com mais de 20 parlamentares. Segundo ele, o petista transformou o gabinete presidencial em um "balcão de negócios" para garantir o apoio da base aliada contra a denúncia.
Com a agenda do peemedebista em mãos, Zarattini disse que a oposição iria monitorar a maneira como cada deputado que esteve no Palácio do Planalto vai votar no processo. "Como um deputado vai se explicar, no seu Estado, de estar votando a favor desse governo? Vamos cobrar um a um, vamos cobrar em praça pública", disse.
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