Presidente vê dificuldade para candidato extremado
Sem citar nomes, disse que candidatos "mais extremados" enfrentarão dificuldades. "Haverá candidatos mais extremados e um candidato de centro. O que as pessoas querem é uma política de resultados. E, quando se fala em política de resultados, o que as pessoas querem é alguém moderado, alguém que saiba compor as várias correntes políticas do País, alguém que não seja guiado por um certo mal-estar", disse.
"Acho que os que se extremarem, tenho impressão de que terão dificuldade."
Apesar da baixa popularidade, Temer disse acreditar que seu governo será um cabo eleitoral "substancioso" na eleição. Ele afirmou ainda que só apoiará o candidato que defender o legado das reformas.
Temer admitiu que as denúncias de corrupção prejudicaram "muito" o governo e sua popularidade, mas disse que a situação vai mudar até a eleição.
"Seja o (ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles, seja quem for, nós, em março, abril, maio, junho, julho, agosto, que é época eleitoral, o governo estará sendo reconhecido pelo desmascaramento daqueles que se mascararam para urdir o que urdiram (...) Vamos ser eleitores substanciosos."
Temer quer um candidato único dos partidos que integram a base aliada para defender o legado de seu governo, principalmente na área econômica. Hoje, disputam o posto o ministro da Fazenda e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ladeado por Meirelles, o presidente disse que aquele que for contra as reformas "não terá o apoio total do eleitorado". "Evidentemente, não poderá ter o apoio do governo. Se ele está se opondo ao que o governo fez, como é que governo vai apoiá-lo?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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