Número de cidades paulistas com febre amarela quadruplicou em 2018
O número de cidades com mortes causadas pela doença cresceu ainda mais. Eram oito no final de dezembro e agora são 40 - cinco vezes mais. Também houve uma explosão nos casos de óbitos autóctones, passando de dez até o final de dezembro para 134 agora. Conforme o boletim, há ainda outras 33 mortes em investigação. Números mais recentes ainda não entraram na contagem, como a quarta morte confirmada nesta terça-feira, 27, em Valinhos.
Os dados da Secretaria indicam que a doença, antes restrita à faixa que saía da região norte, na divisa com Minas Gerais, chegando à região de Campinas, agora atinge quase todo o Estado. Os dados mais recentes indicam que a febre amarela atingiu o Vale do Paraíba, causando mortes em São José dos Campos e Igaratá, e chegou ao litoral sul de São Paulo, com óbito registrado em Itanhaém. Depois de se espalhar pela Região Metropolitana de São Paulo, com mortes na capital, Guarulhos e outras nove cidades, o vírus migrou para o Vale do Ribeira. Já foram confirmadas mortes em Juquiá, Miracatu e Itariri.
No sudoeste paulista, a doença atingiu a região de Sorocaba e chegou a Santa Cruz do Rio Pardo, avançando para o extremo oeste, única região Estado ainda livre da doença. Conforme a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Regiane Cardoso de Paula, o vírus está rompendo as últimas fronteiras no Estado, mas a pasta já acatou determinação do Ministério da Saúde, recomendando que a vacinação seja estendida a todas as regiões.
Segundo ela, três cidades da mesma região, próxima da capital, concentram quase a metade dos óbitos por febre amarela. Foram 40 mortes em Mairiporã, 15 em Atibaia e nove em Nazaré Paulista, totalizando 64 dos 124 óbitos.
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