Lava Jato no Rio deflagra Operação Ressonância contra fraudes na Saúde
Segundo a PF, "aproximadamente 180 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva; nove mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal". "Os mandados foram expedidos pela 7° Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e também foi determinada a intimação de um ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro", diz a Federal.
A corporação dá conta de que as "investigações, que se desenvolvem juntamente com o MPF, decorrem de elementos colhidos na Operação Fatura Exposta deflagrada pela PF em abril de 2017".
"Outros dados existentes em inquéritos anteriormente instaurados pela Polícia Federal sobre o assunto, bem como elementos colhidos em processos administrativos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também subsidiam a apuração que indica a atuação de uma grande empresa do ramo de fornecimento de materiais e equipamentos médicos no sentido de manter sob influência a diretoria do Into", afirma a PF.
A Polícia Federal ainda diz, por meio de nota, que o "objetivo dessa atuação seria direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento do Instituto. Outras empresas interessadas em participar das licitações precisavam passar a integrar o cartel coordenado por essa grande empresa do ramo para ampliar as chances de sucesso".
"Na ação de hoje são investigadas 37 empresas e os crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro", conclui a PF.
Segundo a corporação, o nome da ação, Ressonância, "é uma referência ao tipo exame médico utilizado para diagnosticar a existência de doenças e a sua extensão".
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