Mídia europeia acompanha de perto tragédia em Brumadinho
O jornal britânico de economia Financial Times também escolheu mencionar o caso em sua página principal na internet. O periódico recordou que, em novembro de 2015, a companhia também esteve envolvida em outra calamidade: 19 pessoas foram mortas quando barragens que continham resíduos na mina de minério de ferro se romperam, submergindo a cidade local de Mariana e lançando milhões de toneladas de lama nos rios. "As barragens de rejeitos são usadas para armazenar resíduos das minas, e a que quebrou na área de Brumadinho no último desastre da barragem do Vale estava ociosa."
O também britânico The Guardian traz a história como a sua principal reportagem na versão online e publicou uma foto com o lamaçal que encobriu a região. "As chances de encontrar sobreviventes são 'mínimas' depois que as barragens de rejeitos de minério de ferro se romperam." Um vídeo também acompanha o texto, que informa que o presidente Jair Bolsonaro visitou Minas Gerais e sobrevoou ontem a área do desastre.
Na França, o jornal Le Monde também traz a informação na homepage, mas com menos destaque. A reportagem também comenta sobre a pequena probabilidade de se encontrarem mais sobreviventes e lembrou do drama similar ocorrido em 2015 no mesmo Estado. O Le Figaro, por sua vez, optou por dar bastante ênfase às imagens e ressalta que as autoridades brasileiras temem um registro "muito pior" do que os nove mortos e cerca de 300 desaparecidos registrados até agora.
Na Alemanha, o Bild também tem atualizado o seu noticiário sobre a tragédia brasileira com frequência. A última informação foi disponível às 15h30 local (12h30 de Brasília), citando atualizações de números de mortos e expectativas de sobreviventes e lembra que a calamidade de ontem faz voltar a memória o desastre da lama tóxica em Mariana, há pouco mais de dois anos, também em Minas Gerais. "Mais uma vez, atingiu a região de mineração do sul do Brasil. Entre as pessoas desaparecidas, estão muitos trabalhadores da empresa Vale."
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