Ayres Britto: não há ativismo no Judiciário; há proatividade interpretativa
No mesmo evento, o também ex-presidente do STF Nelson Jobim concordou com o colega e avaliou que houve um crescimento de provocação ao Supremo sobre diversos temas e justificou: "o que se passa é que o ambiente político não encontrou forma para seus dissensos e jogou para o Supremo esses dissensos. Se, de um lado, o Supremo está invadindo os ponderes, por outro lado o que nos provoca é quem está no poder".
Sem citar nomes, Jobim criticou a deputada federal Joice Hasselamann (PSL-SP), que, minutos antes, no mesmo evento, disse estar trabalhando em "remédios" no regimento interno da Câmara com o objetivo de "evitar o que a oposição sabe fazer, que é atrapalhar a vida do parlamento, com obstrução de pautas". Para ele, mudança de regimento da Câmara é "para atropelar" e "atropelo produz o dissenso", afirmou Jobim, que iniciou a fala dizendo que o "Congresso não tem nada novo", mas "algum personagem novo".
Jobim elogiou o atual presidente do STF, Dias Toffoli, o qual, segundo ele, tem mostrando a capacidade de dialogar e da reconstrução da colegialidade, que mostra o Supremo não como algo isolado.
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