Briga acaba em tiros em condomínio da zona sul de SP
Conforme a PM, dois homens brigaram por causa da compra de um automóvel, que teria apresentado defeito no motor. Um deles chamou a Polícia Militar, que foi até o Edifício Parque dos Jequitibás, na Rua Estado de Israel, perto do Parque do Ibirapuera.
Enquanto os PMs estavam no térreo do prédio, um dos homens - identificado pela polícia apenas como Renato e morador do condomínio - disparou contra um grupo de pessoas, ferindo dois policiais. Os PMs foram levados ao Hospital São Paulo, também na zona sul paulistana. Eles passam bem e não correm risco de morte.
Os disparos ocorreram por volta das 14h30. A aposentada Rafaela Ciasco, de 66 anos, estava com os netos em casa quando um dos garotos ouviu os disparos. "Ele disse 'é tiro, vó', e ficamos trancados no apartamento", contou ela, moradora do segundo andar do prédio, o mesmo em que vive o atirador.
Rafaela contou que conhece os pais do atirador, que vivem há vários anos no local. "Eu moro há nove anos. Quando me mudei, já estavam aqui", disse a aposentada.
De acordo com o coronel Márcio Necho da Silva, comandante do 3º Batalhão da PM, Renato não trabalhava e já havia apresentado problemas familiares por causa de agressividade. Ele frequentava um clube de tiro e, por isso, tinha uma pistola calibre 380.
Depois do tiroteio, os PMs acreditavam que Renato estava no apartamento de sua família. Quando estouraram a porta, no entanto, não o encontraram. Os agentes também vasculharam os imóveis vizinhos, sem encontrar o suspeito.
Segundo a polícia, o prédio tem vários pontos cegos por onde o rapaz possa ter fugido. Após várias horas de buscas, a PM autorizou os moradores a voltarem para o edifício enquanto usava um cão farejador para identificar rastros de Renato. Os agentes também fizeram uma varredura no bairro em busca do fugitivo.
Ainda de acordo com a polícia, o pai do atirador foi localizado pelos agentes de segurança e se ofereceu para ajudar nas negociação com Renato.
Tensão
Após a confusão e em meio à caçada ao atirador, os vizinhos ainda tinham receio de retornar a seus apartamentos no início da noite desta segunda.
"Eu perguntei aos policiais se era seguro (voltar para casa) e eles disseram que sim", contou a instrumentadora cirúrgica Roseane dos Santos Garcia Kfuri, moradora.
"Eu tinha saído de casa por volta do meio-dia", contou ela, que afirmou se sentir segura por causa da grande quantidade de policiais espalhados pelo edifício. "Se vou conseguir dormir à noite, é outra história", afirmou Roseane. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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