Eduardo Bolsonaro busca apoio no Senado para embaixada nos EUA
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) conversa com senadores, nesta quarta-feira (7), buscando apoio para a indicação à embaixada brasileira em Washington, que pode ser oficializada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana.
A indicação depende de aprovação do Senado. "Se eu for merecedor de ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, certamente é uma missão que eu vou assumir, mas depende dos senadores", disse o deputado antes de uma reunião com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS).
O colegiado analisa a indicação e realiza uma sabatina com o escolhido antes da votação no plenário.
Eduardo Bolsonaro disse que os elogios do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ajudam na busca pela embaixada.
Para a indicação ser encaminhada pelo presidente Bolsonaro, disse o parlamentar, os Estados Unidos precisam oficializar uma resposta. A declaração de Trump, no entanto, já pode ser entendida como uma aceitação ao chamado "pedido de agrément" do Itamaraty, afirmou.
Quando anunciou a decisão de indicar o filho, um dia depois de Eduardo ter atingido a idade mínima (35 anos) para assumir o cargo de embaixador, Bolsonaro afirmou que ele está apto para a função, mesmo sem nunca ter seguido a carreira diplomática, porque é "amigo dos filhos do Donald Trump, fala inglês e espanhol, tem uma vivência muito grande do mundo".
No dia 26, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo afirmou que o governo brasileiro formalizou o primeiro passo para a indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador nos EUA.
Segundo Araújo, o pedido de aceitação --consulta ao governo do país que receberá o indicado-- já foi entregue ao governo americano.
O nome do filho do presidente precisa ser aprovado no Senado --tanto na Comissão de Relações Exteriores como no plenário.
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