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SP registra mais duas mortes por sarampo e 2.897 casos

Paciente recebe vacina contra o sarampo em estação de metrô em São Paulo - WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS
Paciente recebe vacina contra o sarampo em estação de metrô em São Paulo Imagem: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS

Fabiana Cambricoli

São Paulo

26/09/2019 07h57

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira, 25, mais duas mortes por sarampo na capital paulista. Com isso, já são cinco as vítimas da doença no Estado de São Paulo neste ano. Os óbitos de 2019 são os primeiros após 22 anos sem registros do tipo.

As vítimas são uma mulher de 31 anos sem histórico de vacinação e um bebê de 26 dias, que, por causa da pouca idade, ainda não podia ser imunizado contra a doença. Anteriormente, já haviam sido confirmadas duas mortes na capital e uma em Osasco, na Grande São Paulo.

Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde, já são 5.139 casos da doença confirmados no Estado, dos quais 2.897 (56,3%) ocorreram na capital, a cidade mais afetada.

Diante do cenário, a Secretaria da Saúde ressaltou a necessidade de vacinação de todas as pessoas ainda não imunizadas.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idades entre 1 e 29 anos, tomem duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa e até 59 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação de vacinação para pessoas com mais de 60 anos pois esse público provavelmente teve contato com o vírus no passado.

Bebês

Excepcionalmente por causa do surto, bebês entre 6 meses e 1 ano também estão sendo vacinados com uma dose. Essa aplicação, no entanto, não será registrada na caderneta de vacinação. Todos os bebês deverão voltar aos postos aos 12 e aos 15 meses para tomar as duas doses de rotina.

A pasta recomenda ainda que pais de crianças com idade inferior a 6 meses evitem exposição a aglomerações, mantenham higienização e ventilação adequadas de ambientes e procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.