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Bolsonaro: o que nós pretendemos agora no caso Adélio é ir atrás dos mandantes

O presidente Jair Bolsonaro na solenidade de lançamento da campanha do projeto anticrime - Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro na solenidade de lançamento da campanha do projeto anticrime Imagem: Isac Nóbrega/PR

Pedro Caramuru e Daniel Galvão

São Paulo

03/10/2019 20h46

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 3, em transmissão ao vivo pelo Facebook, que pretende "ir atrás dos mandantes" da facada que levou em Juiz de Fora (MG) durante a corrida presidencial.

Segundo Bolsonaro, a Polícia Federal teve informações de que um dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada, "agiu de modo errado" e, por isso, "fez (operação de) busca e apreensão no escritório dele". "Nós queremos que seja investigado o material", disse Bolsonaro. "Que venha a se saber quem seja ou são os mandantes." Ainda segundo o presidente, a ação poderá ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal.

Escolas cívico-militares

O presidente criticou também, durante sua live semanal, o fato de os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro não ter aderido ao modelo de escolas cívico-militares.

"Lamentavelmente, dois Estados aí, São Paulo e Rio de Janeiro, não aderiram", disse Bolsonaro, citando o modelo de escolas cívico-militares implementado em Estados como Goiás e Amazonas. "São umas escolas que têm mais de dez anos e têm dado certo."

A declaração de Bolsonaro acontece em meio a estranhamentos com os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro. Tanto João Doria (PSDB-SP) quanto Wilson Witzel (PSC-RJ) se movimentam nos bastidores de olho na corrida presidencial em 2022.

Ainda sobre a educação no País, Bolsonaro lembrou do descontingenciamento de R$ 2 bilhões e afirmou que "a esquerda teimava em dizer que era um corte." "Contingenciamento é: se não tiver recurso a gente não libera, daí passa a ser corte lá na frente". Bolsonaro ainda disse que a imprensa "colocou na cabeça da molecada que aquilo era corte, corte, corte".