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França confirma três casos de coronavírus, os primeiros da Europa

22.jan.2020 - Médicos transferem paciente com suspeita de estar com o coronavírus no hospital Rainha Elizabeth, em Hong Kong - Reuters
22.jan.2020 - Médicos transferem paciente com suspeita de estar com o coronavírus no hospital Rainha Elizabeth, em Hong Kong Imagem: Reuters

24/01/2020 21h52

O governo francês confirmou nesta sexta-feira, 24, três casos de infecção pelo novo coronavírus, os primeiros registrados na Europa. Segundo a ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, dois pacientes estão internados em Paris e o outro, em Bordeaux.

As três vítimas têm histórico de viagem para a China, segundo as autoridades francesas, e os dois que estão internados em Paris são parentes próximos.

É o 12º país a confirmar casos além da China, onde o surto começou. Além da França, já registraram pacientes infectados Hong Kong, Macau, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Estados Unidos, Vietnã, Arábia Saudita, Taiwan, Nepal e Tailândia.

Na China, já foram mais de mil infectados e 41 mortos. O governo do país asiático já isolou 13 cidades e iniciou nesta sexta a construção de um hospital de mil leitos para o tratamento dos doentes.

A maioria das infecções foi registrada na cidade de Wuhan, na província de Hubei, e arredores. A principal hipótese é que o surto tenha começado em um mercado de peixes daquele município. No local, eram comercializados animais silvestres vivos, que podem ter iniciado a transmissão do patógeno para humanos.

No Brasil, o Ministério da Saúde colocou o País em alerta para o risco de transmissão do coronavírus, mesmo sem nenhum caso suspeito em território nacional. Profissionais de saúde e hospitais já estão sendo orientados sobre como agir caso o vírus chegue.

O ministério descartou os cinco casos suspeitos que foram notificados pelos estados por não se enquadrarem na definição estabelecida pela OMS. Para ser classificado como caso suspeito, o paciente precisa apresentar os sintomas da doença (febre, tosse e dificuldade para respirar) e ter histórico de viagem para a região chinesa onde há surto.