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Três dias após temporais, rodovias continuam interditadas no interior de SP

Homem caminha por pista interditada da Marginal Tietê durante dia de alagamentos em São Paulo - Rahel Patrasso/Reuters
Homem caminha por pista interditada da Marginal Tietê durante dia de alagamentos em São Paulo Imagem: Rahel Patrasso/Reuters

José Maria Tomazela

13/02/2020 21h11

Três dias após as chuvas intensas que atingiram o interior de São Paulo, na última segunda-feira, 10, duas importantes rodovias do interior continuavam totalmente interditadas nesta quinta-feira, 13. A rodovia Marechal Rondon (SP-300), que liga a região metropolitana de São Paulo ao noroeste paulista, está bloqueada em três pontos devido às erosões e quedas de barreiras. Os usuários estão sendo obrigados a fazer desvios de até 40 quilômetros para se deslocar entre as cidades atendidas pela estrada.

O deslizamento de rochas e terras sobre a pista da rodovia, na altura do km 236, na Serra de Botucatu, isolou o bairro de Anhumas. O bairro pertence e Piracicaba, mas fica mais próximo de Botucatu, tendo como único acesso asfaltado a Marechal Rondon. A rodovia está interditada também no km 232, em Anhembi, devido a erosões nos dois lados da pista. Conforme a concessionária Rodovias do Tietê, equipes trabalham ininterruptamente no local, mas ainda não há prazo para a volta do tráfego.

No km 238, entre Botucatu e São Manuel, o aterro cedeu e uma grande cratera atingiu as duas pistas. A concessionária informou que os trabalhos foram intensificados na pista leste - sentido São Paulo - e a previsão é de que seja liberada ao tráfego até sábado, 15. Com isso, a pista leste passará a operar em mão dupla. Na outra pista, são realizadas obras de recomposição do aterro, mas ainda não há previsão de reabertura.

A rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), uma das principais da região de Marília, está interditada devido à abertura de uma cratera no km 308, município de Júlio de Mesquita. O buraco se abriu de um lado ao outro da pista simples. A concessionária Entrevias prevê a liberação ao tráfego em 30 dias, se as condições climáticas ajudarem. Os usuários estão sendo desviados para outras rodovias da região e podem ter de rodar até 40 quilômetros a mais, conforme o itinerário.