OMS: revimos dados e vamos continuar com pesquisas sobre hidroxicloroquina
São Paulo - Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou nesta quarta-feira, 3, que a entidade retomará pesquisas com a hidroxicloroquina. Durante entrevista coletiva, ele lembrou que, na semana passada, o grupo executivo do ensaio clínico Solidariedade havia decidido fazer uma "pausa temporária" no braço com o uso desse medicamento em seu ensaio clínico, "por causa de preocupações levantadas sobre a segurança do remédio".
Ghebreyesus afirmou que a decisão havia sido uma precaução, enquanto os dados relativos à segurança eram revisados. Agora, o Comitê de Segurança e Monitoramento de Dados do ensaio clínico Solidariedade revisou os dados e, com base nos números de mortalidade disponíveis, recomendou que "não há razões para modificar o protocolo do estudo", disse o diretor-geral da OMS.
O Grupo Executivo do estudo recebeu a recomendação e deu o aval para a continuação de todas as linhas do Solidariedade, "incluindo a hidroxicloroquina", afirmou Ghebreyesus. Segundo ele, o comitê de monitoramento continuará a verificar a segurança de todos os medicamentos usados. "Até agora, mais de 3.500 pacientes foram recrutados em 35 países", disse ele sobre o ensaio clínico Solidariedade.
Também presente na entrevista coletiva, a cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, lembrou que, apesar de que os estudos continuam, não há medicamento que tenha se saído tão bem: "Até agora, não há evidência de que qualquer medicamento reduza a mortalidade em pacientes da covid-19", afirmou. De qualquer modo, ela também disse que a OMS continua a incentivar os estudos de medicamentos contra a doença, no quadro atual.
Questionada novamente sobre a hidroxicloroquina, Swaminathan ressaltou que o que foi permitido foi a retomada dos estudos clínico: "Isso é muito diferente de fazer uma recomendação" de uso do medicamento, ressaltou, apontando que as investigações em andamento é que devem mostrar se ele pode ou não ser eficiente contra a doença.
Ghebreyesus afirmou que a decisão havia sido uma precaução, enquanto os dados relativos à segurança eram revisados. Agora, o Comitê de Segurança e Monitoramento de Dados do ensaio clínico Solidariedade revisou os dados e, com base nos números de mortalidade disponíveis, recomendou que "não há razões para modificar o protocolo do estudo", disse o diretor-geral da OMS.
O Grupo Executivo do estudo recebeu a recomendação e deu o aval para a continuação de todas as linhas do Solidariedade, "incluindo a hidroxicloroquina", afirmou Ghebreyesus. Segundo ele, o comitê de monitoramento continuará a verificar a segurança de todos os medicamentos usados. "Até agora, mais de 3.500 pacientes foram recrutados em 35 países", disse ele sobre o ensaio clínico Solidariedade.
Também presente na entrevista coletiva, a cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, lembrou que, apesar de que os estudos continuam, não há medicamento que tenha se saído tão bem: "Até agora, não há evidência de que qualquer medicamento reduza a mortalidade em pacientes da covid-19", afirmou. De qualquer modo, ela também disse que a OMS continua a incentivar os estudos de medicamentos contra a doença, no quadro atual.
Questionada novamente sobre a hidroxicloroquina, Swaminathan ressaltou que o que foi permitido foi a retomada dos estudos clínico: "Isso é muito diferente de fazer uma recomendação" de uso do medicamento, ressaltou, apontando que as investigações em andamento é que devem mostrar se ele pode ou não ser eficiente contra a doença.
Gabriel Bueno da Costa
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