OMS: Queda de vacinação durante pandemia coloca 80 milhões de crianças em risco
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertaram nesta quarta-feira, 15, para a queda na imunização de crianças por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus na distribuição de vacinas. Medidas de lockdown e quarentena afetaram o sistema de vacinação em pelo menos 68 países, colocando aproximadamente 80 milhões de bebês menores de 1 ano em risco de contrair doenças que podem ser prevenidas, segundo pesquisa realizada pelas duas organizações com 82 países.
De 61 países que informaram sobre a situação atual, 85% indicou que o nível de vacinação foi mais baixo em maio de 2020 do quem janeiro e fevereiro deste ano. Pelo menos 30 países indicaram que campanhas contra o sarampo estavam ou estão ameaçadas, o que pode resultar em surtos da doença em 2020 e anos seguintes. O levantamento foi realizado também pela Aliança de Vacinas (Gavi), em colaboração com o Instituto de Vacinação Sabin e outras entidades.
Dados preliminares dos quatro primeiros meses de 2020 apontam uma queda substancial no número de crianças que completaram as três doses da tríplice bacteriana - contra difteria, tétano e coqueluche. Essa é a primeira vez em 28 anos que o mundo pode ter uma redução na cobertura da tríplice. Antes da pandemia, a taxa de alcance dessa e da vacina contra sarampo havia estabilizado em 85% globalmente.
A situação, segundo a OMS e a Unicef, é especialmente preocupante na América Latina, onde cobertura da vacinação historicamente alta tem sofrido queda na última década. No Brasil, Bolívia, Haiti e Venezuela, a imunização caiu pelo menos 14 pontos percentuais desde 2010. Somado a isso, esses países também estão enfrentando impactos moderados ou severos causados pelo coronavírus na distribuição de vacinas.
As razões para o impactos nesse serviço variam. Mesmo quando não há interrupção no oferecimento das vacinas, a população fica impedida ao acesso por relutância em sair de casa, paradas nos serviços de transporte público ou medo de exposição a quem está infectado com covid-19. Muitos profissionais de saúde também não estão disponíveis por terem sido realocados para combate ao coronavírus ou por falta de equipamento de proteção.
"Precisamos retomar urgentemente os programas vacinação. Não dá para trocar uma crise de saúde por outra", diz a diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore.
De 61 países que informaram sobre a situação atual, 85% indicou que o nível de vacinação foi mais baixo em maio de 2020 do quem janeiro e fevereiro deste ano. Pelo menos 30 países indicaram que campanhas contra o sarampo estavam ou estão ameaçadas, o que pode resultar em surtos da doença em 2020 e anos seguintes. O levantamento foi realizado também pela Aliança de Vacinas (Gavi), em colaboração com o Instituto de Vacinação Sabin e outras entidades.
Dados preliminares dos quatro primeiros meses de 2020 apontam uma queda substancial no número de crianças que completaram as três doses da tríplice bacteriana - contra difteria, tétano e coqueluche. Essa é a primeira vez em 28 anos que o mundo pode ter uma redução na cobertura da tríplice. Antes da pandemia, a taxa de alcance dessa e da vacina contra sarampo havia estabilizado em 85% globalmente.
A situação, segundo a OMS e a Unicef, é especialmente preocupante na América Latina, onde cobertura da vacinação historicamente alta tem sofrido queda na última década. No Brasil, Bolívia, Haiti e Venezuela, a imunização caiu pelo menos 14 pontos percentuais desde 2010. Somado a isso, esses países também estão enfrentando impactos moderados ou severos causados pelo coronavírus na distribuição de vacinas.
As razões para o impactos nesse serviço variam. Mesmo quando não há interrupção no oferecimento das vacinas, a população fica impedida ao acesso por relutância em sair de casa, paradas nos serviços de transporte público ou medo de exposição a quem está infectado com covid-19. Muitos profissionais de saúde também não estão disponíveis por terem sido realocados para combate ao coronavírus ou por falta de equipamento de proteção.
"Precisamos retomar urgentemente os programas vacinação. Não dá para trocar uma crise de saúde por outra", diz a diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore.
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