Sem provas, Bolsonaro volta a dizer que facada em 2018 foi crime encomendado
Desde 2018, o presidente tem sido vocal ao afirmar que Adélio Bispo, autor da facada, não teria agido sozinho quando o atacou em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral. Na entrevista, Bolsonaro alegou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teria atrapalhado as investigações que levaram às conclusões de que Adélio teria agido sozinho. A investigação agora foi retomada. "Ele foi pra cumprir uma missão" disse.
Para o presidente, houve um planejamento por parte dos advogados para que Adélio não entregasse quem é o mandante do crime. "Três advogados, não são advogados simples, advogados já de certo nome, comparecem em Juiz de Fora em menos de 24 horas. Aqui mesmo na Câmara dos Deputados uma pessoa tentou entrar com documento falso do Adélio para que ele tivesse um álibi. Para comprar uma passagem de avião para Juiz de Fora, é preciso se programar, então esse advogado se programou para, fato, o Adélio tentasse matar, e não fosse linchado. Ele tinha que interferir para ele não abrir o bico", afirmou.
Férias interrompidas
Ao sair do hospital na quarta-feira (5) o presidente tinha afirmando que era "maldoso" dizer que ele estava de férias. Hoje, no entanto, o presidente voltou atrás ao afirmar que tinha se programado para nove dias de férias, que foram interrompidas após ele ter uma obstrução intestinal no último domingo (2), tendo que ir para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado até esta quarta-feira. "Me programei para nove dias de férias, na verdade foram meia dúzia, três foram no hospital", disse o presidente.
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