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Justiça decreta prisão de acusado de assaltar joalheira em shopping

Fachada da Secretaria de Estado da Polícia Civil, no centro do Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil
Fachada da Secretaria de Estado da Polícia Civil, no centro do Rio de Janeiro Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil

Fábio Grellet

30/06/2022 22h07Atualizada em 30/06/2022 22h30

A Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou nesta quinta-feira, 30, a prisão temporária de Rodolfo Nascimento Silva, conhecido como Mãozinha, de 29 anos. Ele é acusado pela Delegacia de Homicídios do Rio de ser um dos criminosos que assaltaram uma joalheria em um shopping na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) e mataram um segurança com um tiro no rosto no último sábado, 25. Na ordem de prisão, é apontado como suspeito de cometer associação criminosa e latrocínio (roubo seguido de morte).

Segundo a polícia, Silva é líder da maior facção criminosa do Pará e está foragido também da Justiça de lá, onde tem pendentes três ordens de prisão por homicídio. Ele foi reconhecido por testemunhas e já havia atuado no Rio pelo menos uma vez, em 2019, quando foi identificado como participante de outro assalto à mesma joalheria, na unidade de Ipanema (zona sul).

Silva era um dos alvos da operação policial realizada na Vila Cruzeiro (zona norte do Rio) em maio, quando 23 pessoas foram mortas. O criminoso não foi localizado.

A investigação indica que pelo menos 12 criminosos participaram do assalto à Sara Joias, no shopping Village Mall, no sábado. Quatro deles entraram na joalheria, onde recolheram joias e relógios. Durante a fuga, o grupo atirou na cabeça do segurança Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, que morreu na hora.