Lula cita 'golpe' contra Dilma Rousseff como retrocesso aos direitos das mulheres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quarta-feira, 8, que "faltam mais mulheres participando do governo".
Ele afirmou que esse processo "vai avançando na medida em que a sociedade vai avançando e conquistando espaço", mas destacou houve um "retrocesso muito grande" com o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016.
"É um processo que começou em 2003, quando ganhamos as primeiras eleições, que começou com a companheira Dilma Rousseff quando ela ganhou em 2010, mas é um processo que sofreu um retrocesso muito grande a partir do golpe em 2016, com a companheira Dilma Rousseff, que sofreu um golpe ainda maior depois que o coisa foi eleito presidente da República deste País", afirmou, em relação à eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018.
Ao elogiar Dilma, Lula disse que "quando falamos do enfrentamento à ditadura, é importante lembrar de Dilma Rousseff".
Desigualdade de gênero
Em cerimônia de assinatura de medidas para as mulheres, Lula também disse que se dependesse desse governo, a desigualdade de gênero acabaria hoje por um simples decreto do presidente.
"São muitas as formas de violência contra as mulheres e é dever do estado enfrentar cada uma delas", afirmou Lula. "Nada justifica a desigualdade de gênero, a medicina não explica, a biologia não explica, a anatomia não explica. Talvez a explicação esteja no receio dos homens de serem superados pelas mulheres, é isso que não faz sentido algum".
O presidente ressaltou que as mulheres querem igualdade, e, não, superioridade e que o respeito é valor inegociável em todas as esferas do Executivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.