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China enfrenta nova onda que pode chegar a 65 milhões de casos de covid por semana

China passou boa parte da pandemia com altas restrições e "política" zero em relação à covid - REUTERS/Aly Song
China passou boa parte da pandemia com altas restrições e "política" zero em relação à covid Imagem: REUTERS/Aly Song

Gabriela Lima

Em São Paulo

25/05/2023 16h55Atualizada em 25/05/2023 19h05

A China está enfrentando uma nova onda de infecções causada pela covid-19 que pode chegar a 65 milhões de casos por semana. O aumento ocorre quase seis meses depois que o país acabou com a política de tolerância zero à covid-19, que incluía quarentenas severas e testes em massas.

A variante da Ômicron, XBB, alimentou o ressurgimento da doença no país. Enquanto isso, o governo chinês tem resposta moderada diante do surto, já que desde o fim da sua política anti-covid, Pequim tenta reativar sua economia e voltar os negócios com os EUA e países estrangeiros.

Antiviral da Pfizer

Nos Estados Unidos, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou o antiviral oral Paxlovid, da Pfizer, para o tratamento de covid em adultos com risco de progressão para casos graves, incluindo hospitalização ou morte.

"A aprovação de hoje demonstra que Paxlovid atendeu aos rigorosos padrões de segurança e eficácia da agência", disse Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA.

O benefício do Paxlovid foi observado em pacientes com imunidade prévia ao vírus que causa a covid.