Casos de gripe aviária aumentam para 24 na China

XANGAI, 8 ABR (ANSA) - O número total de casos de gripe aviária do novo vírus H7N9 na China aumentaram para 24, dos quais 7 fatais.

A última morte, segundo confirmaram hoje as autoridades chinesas, aconteceu ontem em Xangai, e se trata de um homem de 64 anos. Ainda não se sabe como o homem contagiou o vírus e se esteve ou não em contato com aves infectadas.

Ainda hoje foram confirmados na província oriental de Jiangsu, o caso de um homem de 85 anos que mora em Nanquín, e de uma jovem mulher de 25 anos da cidade de Zhenjiang.

Os dois, segundo as informações disponíveis, estariam em estado grave.

As autoridades sanitárias de Xangai e na província de Kiangsu, estão mantendo sob estreita observação todas as pessoas que tiveram contato com os doentes, mas até agora ninguém manifestou sintomas suspeitos.

Em Xangai ate o momento é onde se encontra o maior número de contágios com 11 casos, dos quais cinco pessoas morreram.

Oito casos foram registrados em Jiangsu, três em Zhejiang (dois mortos) e dois em Anhui.

Tanto as autoridades chinesas como a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmam que o contagio só acontece apenas com o contato com animais infectados e não se transmite entre os humanos.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) havia advertido na última sexta-feira que "a resposta para a aparição do vírus da gripe A (N7H9) na China exige fortes medidas de biossegurança".

Diferente de outros vírus da gripe, incluindo a gripe aviária H5N1, "este novo vírus é difícil de detectar nas aves, pois provoca poucos ou nenhum sinal de doença nos animais", disse em um comunicado a FAO.