Obama homenageará vítimas da ditadura na Argentina
BUENOS AIRES, 24 MAR (ANSA) - O presidente norte-americano, Barack Obama, visitará hoje, dia 24, o Parque da Memória, em Buenos Aires, para homenagear as cerca de 30 mil vítimas da ditadura argentina, cujo golpe de Estado completa quarenta anos nesta quinta-feira.
Em coletiva de imprensa na Casa Rosada, Obama anunciou ontem, dia 23, a desclassificação de arquivos sobre a ditadura argentina, para tentar esclarecer os acontecimentos da época. Organizações e familiares de vítimas consideraram uma falta de respeito a presença de Obama no ato, que também contará com a presença do presidente Mauricio Macri, pois Washington ajudou a orquestrar o golpe militar no final dos anos 1970. Desta forma, organizações dos direitos humanos, como as Mães e a Avós da Praça de Maio, não irão participar do evento. Vera Jarach, uma das mães da Praça de Maio, disse, em entrevista à ANSA, que "Obama e Macri estão se apoiando mutuamente e nós, se formos, estaremos os apoiando também". Segundo ela, a visita do presidente dos EUA, após Washington ter ajudado a financiar o golpe, "causa uma sensação de provocação".
Ainda hoje, as Mães e a Avós realizarão um ato na Praça de Maio em repúdio ao golpe. Milhares de pessoas são esperadas.
Agenda de Obama - Após a visita ao Parque da Memória, Obama parte rumo a Bariloche, onde descansará até a noite, quando volta a Buenos Aires e segue para Washington.
Ontem, Obama se reuniu com Macri e depois falou com jovens empreendedores no teatro Usina Del Arte. Obama elogiou muito Macri, após encontro. "Estamos impressionados com o trabalho que ele fez em seus primeiros 100 dias" no governo, declarou. À noite, ele jantou com o homólogo no Centro Cultural Kirchner, onde chegou a dançar tango. Investimentos - Macri quer se reaproximar de Washington, assim como de outros países, a fim de captar investimentos estrangeiros e tentar tirar a nação sul-americana da atual crise econômica. No âmbito da viagem de Obama, as empresas norte-americanas General Motors, Dow Chemical e Ford Motor estão entre as que anunciaram que pretendem investir, cada uma, cerca de US$ 100 milhões nos próximos 18 meses no país, informou a Câmara de Comércio norte-americana. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em coletiva de imprensa na Casa Rosada, Obama anunciou ontem, dia 23, a desclassificação de arquivos sobre a ditadura argentina, para tentar esclarecer os acontecimentos da época. Organizações e familiares de vítimas consideraram uma falta de respeito a presença de Obama no ato, que também contará com a presença do presidente Mauricio Macri, pois Washington ajudou a orquestrar o golpe militar no final dos anos 1970. Desta forma, organizações dos direitos humanos, como as Mães e a Avós da Praça de Maio, não irão participar do evento. Vera Jarach, uma das mães da Praça de Maio, disse, em entrevista à ANSA, que "Obama e Macri estão se apoiando mutuamente e nós, se formos, estaremos os apoiando também". Segundo ela, a visita do presidente dos EUA, após Washington ter ajudado a financiar o golpe, "causa uma sensação de provocação".
Ainda hoje, as Mães e a Avós realizarão um ato na Praça de Maio em repúdio ao golpe. Milhares de pessoas são esperadas.
Agenda de Obama - Após a visita ao Parque da Memória, Obama parte rumo a Bariloche, onde descansará até a noite, quando volta a Buenos Aires e segue para Washington.
Ontem, Obama se reuniu com Macri e depois falou com jovens empreendedores no teatro Usina Del Arte. Obama elogiou muito Macri, após encontro. "Estamos impressionados com o trabalho que ele fez em seus primeiros 100 dias" no governo, declarou. À noite, ele jantou com o homólogo no Centro Cultural Kirchner, onde chegou a dançar tango. Investimentos - Macri quer se reaproximar de Washington, assim como de outros países, a fim de captar investimentos estrangeiros e tentar tirar a nação sul-americana da atual crise econômica. No âmbito da viagem de Obama, as empresas norte-americanas General Motors, Dow Chemical e Ford Motor estão entre as que anunciaram que pretendem investir, cada uma, cerca de US$ 100 milhões nos próximos 18 meses no país, informou a Câmara de Comércio norte-americana. (ANSA)
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