Egito diz que inquérito sobre morte de italiano segue aberto
ROMA, 28 MAR (ANSA) - O ministro do Interior do Egito, Magdy Abdel Ghaffar, afirmou nesta segunda-feira (28) que as investigações sobre o assassinato do pesquisador italiano Giulio Regeni, encontrado morto no início de fevereiro, continuam "abertas".
Segundo ele, há uma "plena colaboração" entre a pasta e os investigadores enviados por Roma ao Cairo. "Estamos trocando informações sobre esse caso continuamente. A cooperação com a parte italiana é natural, já que o caso é muito difícil e está envolvido em mistério", declarou Ghaffar.
A hipótese da polícia egípcia é que Regeni tenha sido assassinado por um grupo de criminosos comuns, mas a Itália rechaça essa suspeita, já que o pesquisador participava ativamente da vida de sindicatos clandestinos contrários ao regime do presidente Abdel Fatah al Sisi para elaborar uma tese acadêmica.
Nesta segunda, o procurador-geral do país africano, Nabil Sadeq, garantiu que a tese de homicídio comum não é a única investigada pelas autoridades. Na semana passada, Roma voltou a exigir que o Cairo esclarecesse as circunstâncias da morte do italiano.
A imprensa internacional, principalmente a norte-americana, já ventilou as hipóteses de assassinato político e espionagem. O pesquisador foi encontrado sem vida no último dia 3 de fevereiro. Seu corpo tinha sinais de tortura, incluindo as orelhas mutiladas e duas unhas arrancadas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo ele, há uma "plena colaboração" entre a pasta e os investigadores enviados por Roma ao Cairo. "Estamos trocando informações sobre esse caso continuamente. A cooperação com a parte italiana é natural, já que o caso é muito difícil e está envolvido em mistério", declarou Ghaffar.
A hipótese da polícia egípcia é que Regeni tenha sido assassinado por um grupo de criminosos comuns, mas a Itália rechaça essa suspeita, já que o pesquisador participava ativamente da vida de sindicatos clandestinos contrários ao regime do presidente Abdel Fatah al Sisi para elaborar uma tese acadêmica.
Nesta segunda, o procurador-geral do país africano, Nabil Sadeq, garantiu que a tese de homicídio comum não é a única investigada pelas autoridades. Na semana passada, Roma voltou a exigir que o Cairo esclarecesse as circunstâncias da morte do italiano.
A imprensa internacional, principalmente a norte-americana, já ventilou as hipóteses de assassinato político e espionagem. O pesquisador foi encontrado sem vida no último dia 3 de fevereiro. Seu corpo tinha sinais de tortura, incluindo as orelhas mutiladas e duas unhas arrancadas. (ANSA)
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