Padre italiano é suspenso após caso de prostituição de menor
MILÃO, 28 MAR (ANSA) - A Arquidiocese de Milão informou nesta segunda-feira (28) que suspendeu de suas funções o pároco da igreja Santa Marcelina, de Milão, e decano de Milão-Baggio, o padre dom Alberto Paolo Lesmo. O afastamento foi realizado após ele estar sendo investigado pelo crime de prostituição de menor de idade ao lado de outra pessoa - que não pertence à Igreja Católica.
Segundo as investigações, o crime ocorreu entre os anos de 2009 e 2011, quando o religioso manteve relações com um jovem de 15 anos sob pagamento. O promotor da cidade, Giovanni Polizzi, abriu processo contra o pároco, mas excluiu a acusação de "fornecimento de substâncias entorpecentes" por considerar que o religioso apenas sabia que o dinheiro que o jovem ganhava era usado para compra de cocaína.
Os investigadores afirmaram que ambos se conheceram pela internet e que o jovem não era frequentador da igreja. Os "atos sexuais" com o rapaz, quando o adolescente tinha "entre 15 e 17 anos", ocorriam sob o pagamento de "150 a 250 euros por vez". O início da análise do caso ocorreu depois de uma internação do rapaz, em 2011, após uma tentativa de suicídio. Desde aquela época, ele passou por atendimento psicológico e psiquiátrico, tratamento contra o uso de drogas e está buscando por uma nova vida.
A Arquidiocese de Milão informou que soube da investigação contra dom Lesmo no dia 2 de março de 2016 e informou que, em 2013, o religioso já havia sido alvo de uma investigação paroquial "sem, no entanto, que o padre desse informações aos seus superiores".
"Apenas nos últimos dias foi possível apurar o problema para que a Arquidiocese intervisse com essa atuação para que nada configure um obstáculo para a investigação", ressaltou em nota a Cúria. O arcebispo de Milão, Angelo Scola, expressou "consternação e tristeza" pelo caso e pediu que a comunidade reze "pela vítima dos fatos e pelos seus familiares e também por dom Lesmo". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo as investigações, o crime ocorreu entre os anos de 2009 e 2011, quando o religioso manteve relações com um jovem de 15 anos sob pagamento. O promotor da cidade, Giovanni Polizzi, abriu processo contra o pároco, mas excluiu a acusação de "fornecimento de substâncias entorpecentes" por considerar que o religioso apenas sabia que o dinheiro que o jovem ganhava era usado para compra de cocaína.
Os investigadores afirmaram que ambos se conheceram pela internet e que o jovem não era frequentador da igreja. Os "atos sexuais" com o rapaz, quando o adolescente tinha "entre 15 e 17 anos", ocorriam sob o pagamento de "150 a 250 euros por vez". O início da análise do caso ocorreu depois de uma internação do rapaz, em 2011, após uma tentativa de suicídio. Desde aquela época, ele passou por atendimento psicológico e psiquiátrico, tratamento contra o uso de drogas e está buscando por uma nova vida.
A Arquidiocese de Milão informou que soube da investigação contra dom Lesmo no dia 2 de março de 2016 e informou que, em 2013, o religioso já havia sido alvo de uma investigação paroquial "sem, no entanto, que o padre desse informações aos seus superiores".
"Apenas nos últimos dias foi possível apurar o problema para que a Arquidiocese intervisse com essa atuação para que nada configure um obstáculo para a investigação", ressaltou em nota a Cúria. O arcebispo de Milão, Angelo Scola, expressou "consternação e tristeza" pelo caso e pediu que a comunidade reze "pela vítima dos fatos e pelos seus familiares e também por dom Lesmo". (ANSA)
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