Em Haia,Índia acusa Itália de 'obstrução' em caso de militar
HAIA, 30 MAR (ANSA) - Durante a audiência no Tribunal Permanente de Arbitragem (TPA), em Haia, sobre o caso do fuzileiro italiano Salvatore Girone preso em Nova Déli desde 2012, o representante do governo indiano afirmou que o processo não andou até o momento por culpa de obstruções da Itália.
"É verdade que a Corte Especial não começou o processo, mas não por negligência ou lentidão da parte indiana, mas sim pelas ações de obstrucionismo da Itália", disse Neeru Chadha aos juízes. Segundo o representante, a Itália "não pode agora lamentar-se pelas consequências de sua própria conduta". O governo italiano, que já apresentou sua defesa, tenta fazer com que Girone volte para o país e responda o processo - quando for aberto - de Roma. O militar está preso desde o dia 15 de fevereiro de 2012 por ter assssinado, ao lado do também fuzileiro Massimiliano Latorre, dois pescadores na região de Kerala. Os dois alegam legítima defesa. Por diversos problemas médicos, Latorre voltou para Roma em 2014 após dois anos de detenção. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É verdade que a Corte Especial não começou o processo, mas não por negligência ou lentidão da parte indiana, mas sim pelas ações de obstrucionismo da Itália", disse Neeru Chadha aos juízes. Segundo o representante, a Itália "não pode agora lamentar-se pelas consequências de sua própria conduta". O governo italiano, que já apresentou sua defesa, tenta fazer com que Girone volte para o país e responda o processo - quando for aberto - de Roma. O militar está preso desde o dia 15 de fevereiro de 2012 por ter assssinado, ao lado do também fuzileiro Massimiliano Latorre, dois pescadores na região de Kerala. Os dois alegam legítima defesa. Por diversos problemas médicos, Latorre voltou para Roma em 2014 após dois anos de detenção. (ANSA)
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