Papa Francisco recebe líder das Mães da Praça de Maio
BUENOS AIRES, 27 MAI (ANSA) - O papa Francisco recebeu nesta sexta-feira, dia 27, a líder das Mães da Praça de Maio, a conterrânea Hebe de Bonafini.
O encontro aconteceu de forma privada na residência do religioso, na Casa Santa Marta, no Vaticano, e teve duração de cerca de uma hora.
Ela presenteou o Pontífice com um lenço usado pelas mães que fazem parte da associação e é símbolo do grupo.
Esse é o primeiro encontro entre os dois desde que Francisco foi eleito Papa, em março de 2013. O argentino Jorge Mario Bergoglio já havia convidado Bonafini para visitá-lo em outras ocasiões. Ela era uma grande crítica do religioso, acusando-o de colaborar com a ditadura (1976-1983), mas já disse ter se "equivocado" em seu posicionamento. "Ele está do lado do povo", apontou.
Francisco, por sua vez, disse, em entrevista recente à agência de notícias argentina "Télam", que "esta senhora me insultou várias vezes com artilharia pesada, mas, a uma mulher a quem sequestraram os filhos e não se sabe como e quanto tempo os torturaram, quando os mataram e onde os enterraram, eu não fecho as portas".
A associação Mães da Praça de Maio foi criada em meados da década de 1970 pelas mães dos desaparecidos políticos durante a ditadura militar do país que buscavam notícias sobre seus filhos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro aconteceu de forma privada na residência do religioso, na Casa Santa Marta, no Vaticano, e teve duração de cerca de uma hora.
Ela presenteou o Pontífice com um lenço usado pelas mães que fazem parte da associação e é símbolo do grupo.
Esse é o primeiro encontro entre os dois desde que Francisco foi eleito Papa, em março de 2013. O argentino Jorge Mario Bergoglio já havia convidado Bonafini para visitá-lo em outras ocasiões. Ela era uma grande crítica do religioso, acusando-o de colaborar com a ditadura (1976-1983), mas já disse ter se "equivocado" em seu posicionamento. "Ele está do lado do povo", apontou.
Francisco, por sua vez, disse, em entrevista recente à agência de notícias argentina "Télam", que "esta senhora me insultou várias vezes com artilharia pesada, mas, a uma mulher a quem sequestraram os filhos e não se sabe como e quanto tempo os torturaram, quando os mataram e onde os enterraram, eu não fecho as portas".
A associação Mães da Praça de Maio foi criada em meados da década de 1970 pelas mães dos desaparecidos políticos durante a ditadura militar do país que buscavam notícias sobre seus filhos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.