Mais de 880 morreram no Mediterrâneo na última semana
GENEBRA, 31 MAI (ANSA) - Naufrágios nas águas do Mar Mediterrâneo podem ter causado ao menos 880 mortes de imigrantes ilegais que tentavam chegar à Itália na última semana, apontou um relatório da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) divulgado nesta terça-feira, dia 31. Dados foram fornecidos com base em testemunhos de imigrantes sobreviventes, recolhidos na Itália. Ao menos três tragédias de grandes proporções foram registradas no Canal da Sicília, que liga o norte da África ao sul da Itália, na semana passada. Na última quarta-feira, calcula-se que ao menos 100 pessoas tenham morrido após o naufrágio de uma embarcação superlotada que vinha da costa africana. No dia seguinte, outras cerca de 500 vítimas morreram em tragédia similar. Outros 45 corpos foram encontrados na última sexta-feira e muitas pessoas continuam desaparecidas, após mais uma embarcação virar. Ainda segundo a Acnur, o número de imigrantes mortos em 2016 até o momento no Mediterrâneo chegou a 2.510. No mesmo período do ano passado, a cifra era de 1.855. Em 2014, antes do início da atual crise imigratória, 57.
Só em 2015, a Itália foi porta de entrada para mais de 150 mil pessoas que fugiam das guerras, da miséria e de perseguições, especialmente, de países do norte da África. O país é a segunda "rota de imigrantes" pelo mar, ficando atrás apenas da Grécia -- que recebeu mais de 840 mil imigrantes no ano passado. Segundo cálculos das Nações Unidas, a chance de morrer durante a travessia do Mediterrâneo com os traficantes de humanos é de 1 em 81.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Só em 2015, a Itália foi porta de entrada para mais de 150 mil pessoas que fugiam das guerras, da miséria e de perseguições, especialmente, de países do norte da África. O país é a segunda "rota de imigrantes" pelo mar, ficando atrás apenas da Grécia -- que recebeu mais de 840 mil imigrantes no ano passado. Segundo cálculos das Nações Unidas, a chance de morrer durante a travessia do Mediterrâneo com os traficantes de humanos é de 1 em 81.(ANSA)
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