Líderes europeus reagem à saída do Reino Unido da UE
ROMA E LONDRES, 24 JUN (ANSA) - O premier da Itália, Matteo Renzi, disse nesta sexta-feira, dia 24, que o governo de Roma permanece comprometido com a União Europeia (UE) após os britânicos decidirem, em referendo, pela saída do bloco, enquanto seus homólogos da Alemanha, Angela Merkel, e da França, François Hollande, lamentaram o "Brexit".
O líder italiano destacou, no entanto, que mudanças são necessárias. A "Europa é nossa casa, o lar de nossos filhos e netos. E mais do que nunca estou convencido de que precisamos de renovações", lembrou em coletiva de imprensa.
Renzi ainda disse respeitar a decisão britânica e que agora é a hora de a UE seguir em frente. "Os britânicos fizeram sua escolha e é a hora de virarmos a página".
O italiano não acredita que o "Brexit" irá causar instabilidade no continente. "Estou aqui para dizer que a Itália irá fazer sua parte. O governo e as instituições financeiras estão em condições de garantir estabilidade e segurança".
Alemanha - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por sua vez, lamentou o resultado do referendo, mas disse acreditar que o bloco é forte o suficiente para lidar com a situação.
Em coletiva de imprensa, Merkel declarou que a Alemanha tem um "interesse especial" e uma responsabilidade com o sucesso da UE e que as autoridades europeias precisam tentar uma relação próxima de Londres no futuro.
A chanceler também lembrou que o Reino Unido continua membro da UE com "todos seus direitos e obrigações" até que as negociações sejam concluídas.
Ela destacou que as autoridades europeias não devem tomar conclusões "rápidas e simples" sobre o referendo do "Brexit" que só acabariam criando mais divisões.
Merkel ainda revelou que um encontro com o presidente da França, François Hollande, e o premier da Itália foi agendado para a próxima segunda-feira, dia 27, em Berlim para debater a questão.
França - Hollande lamentou "profundamente" a decisão pela saída do Reino Unido e disse que o bloco deverá fazer mudanças para continuar avançando. "A votação britânica é um duro teste para a Europa", concluiu.
Em breve pronunciamento televisionado, Hollande disse que este é o momento para reforçar importantes políticas, como de segurança e defesa, proteção das fronteiras e criação de empregos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O líder italiano destacou, no entanto, que mudanças são necessárias. A "Europa é nossa casa, o lar de nossos filhos e netos. E mais do que nunca estou convencido de que precisamos de renovações", lembrou em coletiva de imprensa.
Renzi ainda disse respeitar a decisão britânica e que agora é a hora de a UE seguir em frente. "Os britânicos fizeram sua escolha e é a hora de virarmos a página".
O italiano não acredita que o "Brexit" irá causar instabilidade no continente. "Estou aqui para dizer que a Itália irá fazer sua parte. O governo e as instituições financeiras estão em condições de garantir estabilidade e segurança".
Alemanha - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por sua vez, lamentou o resultado do referendo, mas disse acreditar que o bloco é forte o suficiente para lidar com a situação.
Em coletiva de imprensa, Merkel declarou que a Alemanha tem um "interesse especial" e uma responsabilidade com o sucesso da UE e que as autoridades europeias precisam tentar uma relação próxima de Londres no futuro.
A chanceler também lembrou que o Reino Unido continua membro da UE com "todos seus direitos e obrigações" até que as negociações sejam concluídas.
Ela destacou que as autoridades europeias não devem tomar conclusões "rápidas e simples" sobre o referendo do "Brexit" que só acabariam criando mais divisões.
Merkel ainda revelou que um encontro com o presidente da França, François Hollande, e o premier da Itália foi agendado para a próxima segunda-feira, dia 27, em Berlim para debater a questão.
França - Hollande lamentou "profundamente" a decisão pela saída do Reino Unido e disse que o bloco deverá fazer mudanças para continuar avançando. "A votação britânica é um duro teste para a Europa", concluiu.
Em breve pronunciamento televisionado, Hollande disse que este é o momento para reforçar importantes políticas, como de segurança e defesa, proteção das fronteiras e criação de empregos. (ANSA)
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