Com medo de novo impasse, espanhóis vão hoje às urnas
MADRI, 26 JUN (ANSA) - Mais de 35 milhões de espanhóis foram convocados a comparecer às urnas em todo o país neste domingo, dia 26, pela segunda vez em um período de seis meses, após o fracasso dos partidos locais em chegar a um acordo para formar um novo governo, resultado de uma inédita fragmentação no Congresso. As pesquisas de intenção de voto mostram resultados parecidos com o das eleições de dezembro, quando o atual premier, Mariano Rajoy, do conservador Partido Popular (PP), saiu vencedor, mas sem conseguir maioria no Parlamento, gerando a atual crise política.
Na ocasião, o PP conquistou 119 das 350 cadeiras do Parlamento, número insuficiente para governar sozinho.
Já o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, ficou em segundo, com 89 assentos. Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, as duas siglas viram a ascensão do socialista Podemos (65) e do Ciudadanos (40), de centro-direita. Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país da complicada situação econômica, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas. Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. Rajoy tentou propor ao Psoe a formação de uma grande coalizão, como acontece na Alemanha, mas foi rechaçado pelo líder socialista.
Desta forma, o grande mistério neste novo pleito é quem sairá em segundo lugar, o socialista Psoe, como em dezembro, ou o Podemos, e terá as principais cartas de negociação no Parlamento.
Votação - Segundo o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, até o momento a votação acontece com "absoluta normalidade". Os principais candidatos votaram pouco após a abertura dos centros de votação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na ocasião, o PP conquistou 119 das 350 cadeiras do Parlamento, número insuficiente para governar sozinho.
Já o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, ficou em segundo, com 89 assentos. Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, as duas siglas viram a ascensão do socialista Podemos (65) e do Ciudadanos (40), de centro-direita. Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país da complicada situação econômica, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas. Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. Rajoy tentou propor ao Psoe a formação de uma grande coalizão, como acontece na Alemanha, mas foi rechaçado pelo líder socialista.
Desta forma, o grande mistério neste novo pleito é quem sairá em segundo lugar, o socialista Psoe, como em dezembro, ou o Podemos, e terá as principais cartas de negociação no Parlamento.
Votação - Segundo o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, até o momento a votação acontece com "absoluta normalidade". Os principais candidatos votaram pouco após a abertura dos centros de votação. (ANSA)
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