PP vence na Espanha, mas sem maioria absoluta no Congresso
MADRI, 26 JUN (ANSA) - O premier espanhol, o conservador Mariano Rajoy, venceu as eleições realizadas no último domingo, dia 26, na Espanha, com um resultado insuficiente para formar governo, como já era esperado. Este foi o segundo pleito no período de seis meses, após o fracasso dos partidos locais em chegar a um acordo para formar um novo governo, resultado de uma inédita fragmentação no Congresso.
O PP conquistou 137 cadeiras no Congresso, 14 a mais que nas últimas eleições, mais ainda assim uma cifra menor que as 176 necessárias para conseguir maioria absoluta.
Em segundo lugar, assim como aconteceu no pleito dezembro, ficou o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, com 85 assentos. O socialista Podemos, ficou em terceiro lugar, com 71 cadeiras.
Desta forma, os partidos deverão voltar a negociar para tentar formar um governo, apesar de nenhum consenso ter sido atingido nos últimos meses.
Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, o PP e o Psoe viram nas eleições de dezembro a ascensão do socialista Podemos e do Ciudadanos, de centro-direita, fragmentando o Congresso.
Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país da complicada situação econômica, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas. Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. Rajoy tentou propor ao Psoe a formação de uma grande coalizão, como acontece na Alemanha, mas foi rechaçado pelo líder socialista. Em fala a seus eleitores, Rajoy disse na noite deste domingo, ao declarar vitória, que começará hoje a "falar com todos os partidos" para tentar um acordo que possibilite seu governo.
Pedro Sánchez, do Psoe, por sua vez, comemorou ter obtido o segundo lugar, que estava ameaçado pelo Podemos, e felicitou Rajoy. Apesar de mais de 35 milhões de espanhóis terem sido convocados às urnas no último domingo, foi registrada uma afluência de 69,8%, levemente superior a de dezembro (69,6%). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O PP conquistou 137 cadeiras no Congresso, 14 a mais que nas últimas eleições, mais ainda assim uma cifra menor que as 176 necessárias para conseguir maioria absoluta.
Em segundo lugar, assim como aconteceu no pleito dezembro, ficou o também tradicional Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), de Pedro Sánchez, com 85 assentos. O socialista Podemos, ficou em terceiro lugar, com 71 cadeiras.
Desta forma, os partidos deverão voltar a negociar para tentar formar um governo, apesar de nenhum consenso ter sido atingido nos últimos meses.
Acostumadas a dividir o Congresso dos Deputados, o PP e o Psoe viram nas eleições de dezembro a ascensão do socialista Podemos e do Ciudadanos, de centro-direita, fragmentando o Congresso.
Os dois movimentos ganharam espaço na política espanhola com a crise econômica de 2008 e com a falta de capacidade de PP e Psoe de tirar o país da complicada situação econômica, o que se refletiu em uma crescente desconfiança da população em relação aos partidos que ditaram a vida da Espanha nas últimas três décadas. Psoe e Ciudadanos até chegaram a firmar um acordo durante as negociações, mas seus números foram insuficientes e seu governo não recebeu o voto de confiança no Congresso. Rajoy tentou propor ao Psoe a formação de uma grande coalizão, como acontece na Alemanha, mas foi rechaçado pelo líder socialista. Em fala a seus eleitores, Rajoy disse na noite deste domingo, ao declarar vitória, que começará hoje a "falar com todos os partidos" para tentar um acordo que possibilite seu governo.
Pedro Sánchez, do Psoe, por sua vez, comemorou ter obtido o segundo lugar, que estava ameaçado pelo Podemos, e felicitou Rajoy. Apesar de mais de 35 milhões de espanhóis terem sido convocados às urnas no último domingo, foi registrada uma afluência de 69,8%, levemente superior a de dezembro (69,6%). (ANSA)
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