Comissão Europeia aprova ajuda pública a bancos italianos
ROMA, 30 JUN (ANSA) - A Comissão Europeia aprovou um plano de apoio público aos bancos italianos no valor de até 150 bilhões de euros, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal "The Wall Street Journal".
O plano teria recebido o "ok" da organização no último domingo (26) e poderá ser usado caso o governo italiano sinta necessidade de injetar o dinheiro para enfrentar eventuais turbulências do mercado. A própria Comissão Europeia noticiou a decisão através de um comunicado nesta quinta-feira (29), após a chanceler alemã, Angela Merkel, grosseiramente negar o pedido do premier italiano, Matteo Renzi, para alterar as regras bancárias da UE.
"Não podemos discutir a cada dois anos a legislação do setor bancário", disse ela. De acordo com o "The Wall Street Journal", trata-se de uma garantia estatal de 150 bilhões de euros de liquidez para criar um programa preventivo de suporte aos bancos, a ser ativado somente até dezembro de 2016 e em instituições com solvência, em conformidade com as regras de "ajuda do Estado" em situações excepcionais na Europa. Na última sexta-feira (24), as ações dos bancos italianos despencaram com o efeito nos mercados da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A Bolsa de Milão encerrou o dia com uma queda de 12,48%, a maior já registrada. Recentemente, o governo italiano tem sondado os líderes europeus sobre a possibilidade de suspender o "bail in", normativa que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2016 e que prevê que acionistas e correntistas com mais de 100 mil euros na conta devem se responsabilizar para salvar seus bancos. O objetivo da medida é evitar gastos públicos e aumento de impostos sobre a população. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O plano teria recebido o "ok" da organização no último domingo (26) e poderá ser usado caso o governo italiano sinta necessidade de injetar o dinheiro para enfrentar eventuais turbulências do mercado. A própria Comissão Europeia noticiou a decisão através de um comunicado nesta quinta-feira (29), após a chanceler alemã, Angela Merkel, grosseiramente negar o pedido do premier italiano, Matteo Renzi, para alterar as regras bancárias da UE.
"Não podemos discutir a cada dois anos a legislação do setor bancário", disse ela. De acordo com o "The Wall Street Journal", trata-se de uma garantia estatal de 150 bilhões de euros de liquidez para criar um programa preventivo de suporte aos bancos, a ser ativado somente até dezembro de 2016 e em instituições com solvência, em conformidade com as regras de "ajuda do Estado" em situações excepcionais na Europa. Na última sexta-feira (24), as ações dos bancos italianos despencaram com o efeito nos mercados da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A Bolsa de Milão encerrou o dia com uma queda de 12,48%, a maior já registrada. Recentemente, o governo italiano tem sondado os líderes europeus sobre a possibilidade de suspender o "bail in", normativa que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2016 e que prevê que acionistas e correntistas com mais de 100 mil euros na conta devem se responsabilizar para salvar seus bancos. O objetivo da medida é evitar gastos públicos e aumento de impostos sobre a população. (ANSA)
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