Cansou de 2016? Ano terá um segundo a mais
ROMA, 08 JUL (ANSA) - O ano de 2016 terá um segundo a mais do que o normal para sincronizar novamente os relógios com o irregular movimento de rotação do planeta.
O anúncio foi feito pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (Iers, na sigla em inglês), entidade sediada em Paris, na França. Com isso, o próximo dia 31 de dezembro acabará apenas às 23h59m60s, atrasando o Ano Novo em um segundo.
O ajuste se deve aos relógios atômicos que marcam o Tempo Universal Coordenado (UTC), fuso que serve de referência para determinar os horários de todas as zonas do planeta. Como eles são extremamente precisos, muitas vezes perdem a sincronia com a rotação terrestre, progressivamente reduzida por causa da atração gravitacional exercida pelo Sol e pelo movimento do "coração de ferro" do nosso planeta.
Essas variações são monitoradas pelo Iers, que se baseia na luz proveniente de galáxias situadas a bilhões de anos-luz de distância. Quando a diferença entre os dois marcadores passa de 0,9 segundo, é acrescentado um segundo ao UTC - ou retirado, dependendo da ocasião.
Tal ajuste foi feito pela primeira vez em 30 de junho de 1972 e se repetiu 25 vezes desde então - o último foi em 30 de junho de 2015. Como essas mudanças arriscariam jogar sistemas informáticos de todo o mundo no caos, foi estabelecido que os segundos artificiais só podem ser adicionados ou removidos no fim de junho ou dezembro.
Também é preciso avisar com seis meses de antecedência para que todos possam se adequar à nova hora oficial. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (Iers, na sigla em inglês), entidade sediada em Paris, na França. Com isso, o próximo dia 31 de dezembro acabará apenas às 23h59m60s, atrasando o Ano Novo em um segundo.
O ajuste se deve aos relógios atômicos que marcam o Tempo Universal Coordenado (UTC), fuso que serve de referência para determinar os horários de todas as zonas do planeta. Como eles são extremamente precisos, muitas vezes perdem a sincronia com a rotação terrestre, progressivamente reduzida por causa da atração gravitacional exercida pelo Sol e pelo movimento do "coração de ferro" do nosso planeta.
Essas variações são monitoradas pelo Iers, que se baseia na luz proveniente de galáxias situadas a bilhões de anos-luz de distância. Quando a diferença entre os dois marcadores passa de 0,9 segundo, é acrescentado um segundo ao UTC - ou retirado, dependendo da ocasião.
Tal ajuste foi feito pela primeira vez em 30 de junho de 1972 e se repetiu 25 vezes desde então - o último foi em 30 de junho de 2015. Como essas mudanças arriscariam jogar sistemas informáticos de todo o mundo no caos, foi estabelecido que os segundos artificiais só podem ser adicionados ou removidos no fim de junho ou dezembro.
Também é preciso avisar com seis meses de antecedência para que todos possam se adequar à nova hora oficial. (ANSA)
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