Prisões marcam protestos contra violência racial nos EUA
WASHINGTON, 10 JUL (ANSA) - Quase 100 ativistas foram presos na noite de sábado (9), em um protesto em St. Paul, Minnesota, contra o assassinato do negro Philando Castile cometido por policiais brancos, em mais uma manifestação nos Estados Unidos que polariza a sociedade e chama a atenção para os casos de violência racial policial.
A morte de Philando Castile foi destaque no mundo todo porque sua namorada transmitiu ao vivo, via Facebook, a ação policial.
Castile, de 32 anos, foi abordado em uma blitz em Falcon Heights, Minnesota, e recebeu vários tiros na última quarta-feira (6).
"Meu Deus, não me digam que morreu, não me digam que meu namorado foi embora assim... Foi atingido por quatro tiros, senhor", afirma a mulher no vídeo, divulgado ao vivo e visualizado mais de 1,7 milhão de vezes.
De acordo com a namorada, Castile disse ao policial que tinha porte de arma de fogo. O rapaz estava procurando sua licença e os documentos de seu veículo quando o policial atirou. Ela relatou que o veículo foi parado porque estava com uma luz de farol queimada e admitiu que havia maconha no carro. Na véspera, um outro homem negro foi morto pela polícia de Louisianna, reacendendo os protestos que há quatro anos acontecem nos Estados Unidos contra a violência racial de agentes. Na quinta-feira à noite, dezenas de pessoas saíram às ruas de Dallas para se manifestarem contra os assassinatos, mas até este protesto terminou em tragédia. O norte-americano Micah Xavier Johnson abriu fogo no local e matou cinco policiais, além de ferir outros seis. De acordo com o chefe de polícia local, David Brown, Johnson planejava mais ataques, pois foram encontrados materiais para fabricação de bombas em sua casa, assim como uma agenda com os planejamentos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A morte de Philando Castile foi destaque no mundo todo porque sua namorada transmitiu ao vivo, via Facebook, a ação policial.
Castile, de 32 anos, foi abordado em uma blitz em Falcon Heights, Minnesota, e recebeu vários tiros na última quarta-feira (6).
"Meu Deus, não me digam que morreu, não me digam que meu namorado foi embora assim... Foi atingido por quatro tiros, senhor", afirma a mulher no vídeo, divulgado ao vivo e visualizado mais de 1,7 milhão de vezes.
De acordo com a namorada, Castile disse ao policial que tinha porte de arma de fogo. O rapaz estava procurando sua licença e os documentos de seu veículo quando o policial atirou. Ela relatou que o veículo foi parado porque estava com uma luz de farol queimada e admitiu que havia maconha no carro. Na véspera, um outro homem negro foi morto pela polícia de Louisianna, reacendendo os protestos que há quatro anos acontecem nos Estados Unidos contra a violência racial de agentes. Na quinta-feira à noite, dezenas de pessoas saíram às ruas de Dallas para se manifestarem contra os assassinatos, mas até este protesto terminou em tragédia. O norte-americano Micah Xavier Johnson abriu fogo no local e matou cinco policiais, além de ferir outros seis. De acordo com o chefe de polícia local, David Brown, Johnson planejava mais ataques, pois foram encontrados materiais para fabricação de bombas em sua casa, assim como uma agenda com os planejamentos. (ANSA)
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