Itália lidera risco de desastres em toda Europa
MILÃO, 25 AGO (ANSA) - O risco de que um fenômeno natural, como um terremoto ou uma inundação, transforme-se em uma catástrofe é maior na Itália do que em todos os outros países desenvolvidos do Ocidente, de acordo com o estudo World Risk Report 2016, apresentado hoje (25) em Berlim. Foi analisada a situação de 171 países do mundo, levando em conta o risco de calamidade natural (terremotos, tsunamis, inundações, ciclones, incêndio e seca), a vulnerabilidade da população, as condições de infraestrutura, a logística e os fatores socioeconômicos. A República de Vanuatu, no Oceano Pacífico, lidera o ranking de maiores riscos de catástrofes, seguida por Tonga e Filipinas. A Itália está no 119º lugar, na frente dos Estados Unidos (127º), Reino Unido (131º), Alemanha (147º) e França (152º). O Brasil ocupa a 123ª posição, em uma situação pior que a Argentina (129ª), que o Paraguai (132ª) e o Uruguai (124ª), que, de acordo com o relatório, apresentam condições melhores de infraestrutura para conter danos de desastres naturais. Toda a costa oeste da América do Sul, o Caribe e o México, porém, foram classificados como de "alto risco" e estão nas primeiras colocações do ranking.
Elaborado por especialistas do Instituto para o Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS), o documento também contou com a colaboração da Universidade de Etugarda e de associações humanitárias alemãs reunidas na Bündnis Entwicklung Hilft.
O objetivo do estudo foi analisar o impacto da infraestrutura na contenção de desastres naturais. "Construções sólidas, assim como uma rede de trasporte de alta-qualidade, podem limitar os impactos de desastres naturais em termos de perdas humanas e econômicas", disse Matthias Garschangen, diretor científico do World Risk Report. O estudo foi publicado um dia depois da Itália sofrer um terremoto de 6,2 graus de magnitude, o qual destruiu várias cidades das regiões do Lazio e de Marcas, no centro do país, e provocou mais de 240 mortes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Elaborado por especialistas do Instituto para o Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS), o documento também contou com a colaboração da Universidade de Etugarda e de associações humanitárias alemãs reunidas na Bündnis Entwicklung Hilft.
O objetivo do estudo foi analisar o impacto da infraestrutura na contenção de desastres naturais. "Construções sólidas, assim como uma rede de trasporte de alta-qualidade, podem limitar os impactos de desastres naturais em termos de perdas humanas e econômicas", disse Matthias Garschangen, diretor científico do World Risk Report. O estudo foi publicado um dia depois da Itália sofrer um terremoto de 6,2 graus de magnitude, o qual destruiu várias cidades das regiões do Lazio e de Marcas, no centro do país, e provocou mais de 240 mortes. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.