Governo italiano reduz projeção de crescimento para 2016
ROMA, 27 SET (ANSA) - O governo italiano divulgou nesta terça-feira (27) uma revisão do seu Documento de Economia e Finanças (DEF), instrumento onde é delineada a política econômica do país, na qual reduz de 1,2% para 0,8% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.
Além disso, o DEF prevê uma alta de 1% em 2017, embora a projeção anterior fosse de 1,4%. "Estimamos com prudência 0,8%.
Para 2017, o crescimento previsto é de 1%. Continua uma curva de subida", declarou o primeiro-ministro Matteo Renzi. Em 2015, a economia italiana evoluiu 0,8%.
O governo também estima uma ligeira diminuição da dívida pública, de 132,8% para 132,2% do PIB, número muito acima do limite de 60% estipulado pela União Europeia. Já o déficit cairá de 2,6% do Produto Interno Bruto em 2015 para 2,4% em 2016 e 2% em 2017. "A curva mostra que o déficit está nos níveis mais baixos desde 2007", acrescentou o premier.
No entanto, Renzi pedirá ao Parlamento para excluir da conta do déficit parte dos gastos com a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto de 24 de agosto e com a crise migratória no Mediterrâneo. Ele também aproveitou para atacar a União Europeia por uma suposta "dívida" com a Itália no acolhimento a imigrantes.
"Na questão da imigração, fizemos os centros de acolhimento, blindamos as fronteiras, mas não tivemos as recolocações, salvo poucas exceções, prometidas pela UE. A Europa está grandemente em débito com a Itália no tema da imigração", disse.
No mesmo dia em que seu governo revisou para baixo as projeções de crescimento, Renzi também relançou a ideia de construir uma ponte no Estreito de Messina, ligando a Sicília à Itália continental. Segundo ele, o megaprojeto, que foi idealizado pelo ex-premier Silvio Berlusconi, pode criar até 100 mil postos de trabalho.
A obra teria 3,6 km de comprimento, custaria 8,5 bilhões de euros e serviria tanto para carros quanto para trens. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Além disso, o DEF prevê uma alta de 1% em 2017, embora a projeção anterior fosse de 1,4%. "Estimamos com prudência 0,8%.
Para 2017, o crescimento previsto é de 1%. Continua uma curva de subida", declarou o primeiro-ministro Matteo Renzi. Em 2015, a economia italiana evoluiu 0,8%.
O governo também estima uma ligeira diminuição da dívida pública, de 132,8% para 132,2% do PIB, número muito acima do limite de 60% estipulado pela União Europeia. Já o déficit cairá de 2,6% do Produto Interno Bruto em 2015 para 2,4% em 2016 e 2% em 2017. "A curva mostra que o déficit está nos níveis mais baixos desde 2007", acrescentou o premier.
No entanto, Renzi pedirá ao Parlamento para excluir da conta do déficit parte dos gastos com a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto de 24 de agosto e com a crise migratória no Mediterrâneo. Ele também aproveitou para atacar a União Europeia por uma suposta "dívida" com a Itália no acolhimento a imigrantes.
"Na questão da imigração, fizemos os centros de acolhimento, blindamos as fronteiras, mas não tivemos as recolocações, salvo poucas exceções, prometidas pela UE. A Europa está grandemente em débito com a Itália no tema da imigração", disse.
No mesmo dia em que seu governo revisou para baixo as projeções de crescimento, Renzi também relançou a ideia de construir uma ponte no Estreito de Messina, ligando a Sicília à Itália continental. Segundo ele, o megaprojeto, que foi idealizado pelo ex-premier Silvio Berlusconi, pode criar até 100 mil postos de trabalho.
A obra teria 3,6 km de comprimento, custaria 8,5 bilhões de euros e serviria tanto para carros quanto para trens. (ANSA)
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