Venezianos se vestem de piratas em protesto contra cruzeiros
SÃO PAULO, 27 SET (ANSA) - Em mais um ato contra o turismo de massa, cerca de mil pessoas protestaram na piazza San Marco, em Veneza, contra os navios de cruzeiro e grandes embarcações que costumam passar pela cidade. O ato ocorreu na noite do último domingo (25).
As pessoas se vestiram de piratas, levantaram cartazes, fizeram coro e foram com barquinhos atrás dos cruzeiros que estavam esperando para atracar. Além disso, apontaram espadas contra os "gigantes da água", hastearam bandeiras piratas e gritaram frases de ordem. Apesar de pacífica, a manifestação atrasou em algumas horas o desembarque dos turistas.
"No grandi navi nella laguna!" ("Sem grandes navios na Lagoa!") e "Venezia per i veneziani!" ("Veneza para venezianos") foram alguns dos gritos entoados durante o protesto. Cerca de 600 transatlânticos navegam pelo Canal de Giudecca por ano, e especialistas continuam alertando sobre os riscos que corre a frágil arquitetura da cidade.
Recentemente, o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco ameaçou colocar Veneza na lista de lugares "em risco" se as autoridades continuassem a permitir a passagem de grandes navios. Desde o ano passado, protestos e campanhas procuram pressionar a Prefeitura para vetar o tráfego. No entanto, isso custaria um milhão de turistas a menos por ano e afetaria o principal setor da economia local, segundo o prefeito Luigi Brugnaro.
Mas o tráfego aquático não é um problema isolado. As críticas feitas pelos ativistas também se referem ao turismo desenfreado que vêm acontecendo. O fluxo contínuo e crescente de viajantes está incomodando os habitantes. Em média, cerca de 2,6 venezianos abandonam por dia a capital do Vêneto.
A cidade tem convivido com frequentes protestos, páginas no Facebook e até cartazes pelas vielas venezianas cobrando um turismo mais sustentável. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As pessoas se vestiram de piratas, levantaram cartazes, fizeram coro e foram com barquinhos atrás dos cruzeiros que estavam esperando para atracar. Além disso, apontaram espadas contra os "gigantes da água", hastearam bandeiras piratas e gritaram frases de ordem. Apesar de pacífica, a manifestação atrasou em algumas horas o desembarque dos turistas.
"No grandi navi nella laguna!" ("Sem grandes navios na Lagoa!") e "Venezia per i veneziani!" ("Veneza para venezianos") foram alguns dos gritos entoados durante o protesto. Cerca de 600 transatlânticos navegam pelo Canal de Giudecca por ano, e especialistas continuam alertando sobre os riscos que corre a frágil arquitetura da cidade.
Recentemente, o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco ameaçou colocar Veneza na lista de lugares "em risco" se as autoridades continuassem a permitir a passagem de grandes navios. Desde o ano passado, protestos e campanhas procuram pressionar a Prefeitura para vetar o tráfego. No entanto, isso custaria um milhão de turistas a menos por ano e afetaria o principal setor da economia local, segundo o prefeito Luigi Brugnaro.
Mas o tráfego aquático não é um problema isolado. As críticas feitas pelos ativistas também se referem ao turismo desenfreado que vêm acontecendo. O fluxo contínuo e crescente de viajantes está incomodando os habitantes. Em média, cerca de 2,6 venezianos abandonam por dia a capital do Vêneto.
A cidade tem convivido com frequentes protestos, páginas no Facebook e até cartazes pelas vielas venezianas cobrando um turismo mais sustentável. (ANSA)
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