Eleições municipais de 2016 são desafio de poder para o PT
SÃO PAULO, 30 SET (ANSA) - As eleições deste domingo (2) são um enorme desafio para o Partido dos Trabalhadores (PT) nos 5.570 municípios do Brasil. Além de ser alvo da Lava Jato e recém-saído do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a sigla luta para se manter no poder.
No último pleito, em 2012, o partido foi o mais bem sucedido - ultrapassando a marca de 17,2 milhões de votos em todo o Brasil e registrando um crescimento de 4,2% na comparação com 2008. Ao todo, o partido conquistou 628 prefeituras (tinha 550 quatro anos antes) e 5.067 vereadores (tinha 4.168 em 2008).
Porém, para este ano, a previsão é bem mais modesta. De acordo com as pesquisas nas capitais brasileiras, a "vitória" mais certa é apenas na capital do Acre, Rio Branco, onde o candidato Marcus Alexandre tem 62% das indicações de votos - 35% a mais que a segunda colocada, Eliane Sinhasique (PMDB). Em Recife, João Paulo, luta voto a voto com Geraldo Julio (PSB) pela dianteira das pesquisas.
Em todas as outras, o partido sofre. Em São Paulo, no maior colégio eleitoral do país, o prefeito Fernando Haddad, que tenta se reeleger e é apadrinhado politicamente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem três concorrentes à sua frente de acordo com as últimas pesquisas.
Além dos problemas políticos, o PT ainda sofre com as constantes desfiliações de seus candidatos. Segundo levantamento, um em cada cinco prefeitos eleitos pela legenda em 2012, pediu desfiliação. Outro dado importante é que, há quatro anos, o PT tinha 42,6 mil candidatos à vereador. Neste ano, incluindo prefeitos e vereadores, são "apenas" 24,2 mil petistas na corrida eleitoral - o que torna impossível a obtenção do mesmo resultado da última eleição.
Entre as maiores causas para a possível derrota, no entanto, está o fato de membros do partido ou dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff serem ligados diretamente ao escândalo da Lava Jato. Nas últimas semanas, dois ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci tiveram a prisão decretada pela Justiça por supostos desvios na Petrobras. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No último pleito, em 2012, o partido foi o mais bem sucedido - ultrapassando a marca de 17,2 milhões de votos em todo o Brasil e registrando um crescimento de 4,2% na comparação com 2008. Ao todo, o partido conquistou 628 prefeituras (tinha 550 quatro anos antes) e 5.067 vereadores (tinha 4.168 em 2008).
Porém, para este ano, a previsão é bem mais modesta. De acordo com as pesquisas nas capitais brasileiras, a "vitória" mais certa é apenas na capital do Acre, Rio Branco, onde o candidato Marcus Alexandre tem 62% das indicações de votos - 35% a mais que a segunda colocada, Eliane Sinhasique (PMDB). Em Recife, João Paulo, luta voto a voto com Geraldo Julio (PSB) pela dianteira das pesquisas.
Em todas as outras, o partido sofre. Em São Paulo, no maior colégio eleitoral do país, o prefeito Fernando Haddad, que tenta se reeleger e é apadrinhado politicamente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem três concorrentes à sua frente de acordo com as últimas pesquisas.
Além dos problemas políticos, o PT ainda sofre com as constantes desfiliações de seus candidatos. Segundo levantamento, um em cada cinco prefeitos eleitos pela legenda em 2012, pediu desfiliação. Outro dado importante é que, há quatro anos, o PT tinha 42,6 mil candidatos à vereador. Neste ano, incluindo prefeitos e vereadores, são "apenas" 24,2 mil petistas na corrida eleitoral - o que torna impossível a obtenção do mesmo resultado da última eleição.
Entre as maiores causas para a possível derrota, no entanto, está o fato de membros do partido ou dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff serem ligados diretamente ao escândalo da Lava Jato. Nas últimas semanas, dois ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci tiveram a prisão decretada pela Justiça por supostos desvios na Petrobras. (ANSA)
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