Vaticano abre arquivos sobre ditadura argentina
BUENOS AIRES, 25 OUT (ANSA) - O Vaticano e a Conferência Episcopal Argentina anunciaram nesta terça-feira (25) que terminaram o processo de organização e digitalização dos arquivos do período da ditadura militar na Argentina conservados pela instituição católica.
Em um comunicado conjunto, as duas entidades informaram como será feito o acesso dos interessados nos documentos. "Com base em um protocolo que será estabelecido em breve, poderão consultar os relativos documentos as vítimas e os familiares diretos dos desaparecidos e detidos e religiosos e seus superiores", informaram.
A nota ainda informou que o processo foi realizado "em conformidade com as decisões e as indicações do Santo Padre e representa o fim de um trabalho iniciado há anos pela Conferência Episcopal Argentina". O documento também ressalta que o trabalho "é um serviço à verdade, à justiça e à paz, continuando com o diálogo aberto para a cultura do encontro".
De acordo com informações divulgadas pelo arcebispo de Buenos Aires, cardeal Mario Aurelio Poli, são cerca de três mil cartas escritas entre os anos de 1976 e 1983 que foram conservadas pela Conferência.
"Trata-se, na maior parte, de cartas dos familiares, sendo algumas com respostas a tais solicitações, com as comunicações que se faziam ao governo [..] manifestando preocupações e pedindo pelas pessoas", disse Poli em coletiva de imprensa em Buenos Aires.
Segundo o religioso, a etapa anunciada representa a conclusão dos trabalhos desenvolvido pelo Episcopado e "aprofundado em novembro de 2012, promovido então pelo cardeal Jorge Bergoglio".
Depois que foi eleito Papa, Francisco quis levar o trabalho adiante com a ajuda de outros organismos da Santa Sé.
"A Igreja não teme os arquivos porque eles conservam uma verdade histórica. Um serviço à Pátria", disse ainda o cardeal Poli. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um comunicado conjunto, as duas entidades informaram como será feito o acesso dos interessados nos documentos. "Com base em um protocolo que será estabelecido em breve, poderão consultar os relativos documentos as vítimas e os familiares diretos dos desaparecidos e detidos e religiosos e seus superiores", informaram.
A nota ainda informou que o processo foi realizado "em conformidade com as decisões e as indicações do Santo Padre e representa o fim de um trabalho iniciado há anos pela Conferência Episcopal Argentina". O documento também ressalta que o trabalho "é um serviço à verdade, à justiça e à paz, continuando com o diálogo aberto para a cultura do encontro".
De acordo com informações divulgadas pelo arcebispo de Buenos Aires, cardeal Mario Aurelio Poli, são cerca de três mil cartas escritas entre os anos de 1976 e 1983 que foram conservadas pela Conferência.
"Trata-se, na maior parte, de cartas dos familiares, sendo algumas com respostas a tais solicitações, com as comunicações que se faziam ao governo [..] manifestando preocupações e pedindo pelas pessoas", disse Poli em coletiva de imprensa em Buenos Aires.
Segundo o religioso, a etapa anunciada representa a conclusão dos trabalhos desenvolvido pelo Episcopado e "aprofundado em novembro de 2012, promovido então pelo cardeal Jorge Bergoglio".
Depois que foi eleito Papa, Francisco quis levar o trabalho adiante com a ajuda de outros organismos da Santa Sé.
"A Igreja não teme os arquivos porque eles conservam uma verdade histórica. Um serviço à Pátria", disse ainda o cardeal Poli. (ANSA)
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