Presidente italiano diz que Israel é 'modelo' para o Oriente
JERUSALÉM, 31 OUT (ANSA) - No segundo dia de viagem a Israel, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, conversou com o seu homônimo Reuven Rivlin e os dois reforçaram a importância que um país tem ao outro e como as relações diplomáticas entre as duas nações não foram enfraquecidas com a sua recente desavença sobre uma resolução da Unesco. "Israel, com sua democracia tão forte e vital, constitui um modelo para toda a região. A Itália estará constantemente do seu lado todas as vezes nas quais o seu direito e dever de existir for duvidado", assegurou Mattarella em Jerusalém. "O terrorismo não tem nenhuma justificação. Nós estamos do lado das vítimas e continuaremos a contrariar todo convite à violência", explicou o mandatário. Já o presidente israelense disse que "entre Itália e Israel há um período de amizade e fraternidade sem precedentes". "Não há um campo no qual não haja uma cooperação única entre nosso países. As relações com a Itália e com toda a União Europeia são um dos pilares da política israelense", comentou Rivlin. "Israel está junto com a Itália na incessante batalha contra o terrorismo. A Itália acolhe imigrantes e refugiados em um processo muito difícil. Todo o mundo ocidental deve aprender a realizar este processo, de esperança e não de marginalização", concluiu o israelense. Além de seu encontro com Rivlin, Mattarella também visitou a Basílica do Santo Sepulcro, construída no local no qual os católicos acreditam que Jesus foi crucificado e sepultado. Na igreja, que é localizada na cidade antiga de Jerusalém, o presidente italiano foi recebido e cumprimentado por vários italianos que estavam no lugar. Na semana passada, a "amizade" entre Itália e Israel também foi reafirmada pelo premier israelense, Benjamin Netanyahu, que ofereceu ajuda ao país europeu após os terremotos que atingiram a região central do país nos últimos dias. As relações entre as duas nações estão abaladas desde a abstenção da Itália na votação de uma moção da Unesco apresentada por sete países árabes que nega a ligação entre Israel e os judeus com os locais sagrados de Jerusalém.
Nela, a parcela de Jerusalém Oriental é considerada palestina e, por isso, os templos, igrejas e mesquitas da região são tidos como "patrimônios culturais" apenas dos palestinos. No texto, os nomes de todos os locais sagrados da área foram definidos apenas com o seu nome em árabe, como a Esplanada das Mesquitas que, para os israelenses, se chama Monte do Templo. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, tentou acalmar a situação, afirmando que o documento era "alucinante". No entanto, a confusão já havia sido criada. Na última sexta-feira (28), por exemplo, o vice-ministro da Cooperação Regional de Israel, Ayoob Kara, disse em entrevista à publicação "Ynet" que o "terremoto [na Itália] ocorreu por causa da decisão da Unesco" e que ele foi "uma punição divina". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nela, a parcela de Jerusalém Oriental é considerada palestina e, por isso, os templos, igrejas e mesquitas da região são tidos como "patrimônios culturais" apenas dos palestinos. No texto, os nomes de todos os locais sagrados da área foram definidos apenas com o seu nome em árabe, como a Esplanada das Mesquitas que, para os israelenses, se chama Monte do Templo. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, tentou acalmar a situação, afirmando que o documento era "alucinante". No entanto, a confusão já havia sido criada. Na última sexta-feira (28), por exemplo, o vice-ministro da Cooperação Regional de Israel, Ayoob Kara, disse em entrevista à publicação "Ynet" que o "terremoto [na Itália] ocorreu por causa da decisão da Unesco" e que ele foi "uma punição divina". (ANSA)
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