Relembre a trajetória do líder cubano Fidel Castro
SÃO PAULO, 26 NOV (ANSA) - Fidel Alejandro Castro Ruz, conhecido como Comandante Fidel Castro, nasceu em Birán, um pequeno povoado em Cuba, em 13 de agosto de 1926. Filho de imigrantes espanhóis, formou-se no curso de Direito pela Universidade de Havana, quando deu inicio à sua trajetória política. Fez parte do Partido do Povo Cubano e fundou o Movimento Revolucionário.
Chefiando um grupo de revolucionários, Fidel Castro começou uma campanha de guerrilhas contra as forças do governo de Fulgêncio Batista e assumiu o controle do país em 1959, na chamada Revolução Cubana. Ditador revolucionário, proclamou-se comunista e declarou Cuba um Estado socialista, permitindo apenas um partido na ilha, o Partido Comunista de Cuba. Colecionou adversários na comunidade internacional, tendo os Estados Unidos seu maior inimigo político e ideológico. Os dois países ficaram com as relações diplomáticas rompidas por mais de meia década e até hoje a ilha sofre um embargo econômico imposto por Washington que a deixou isolada da economia global por todo este tempo. No governo, Fidel instituiu a pena de morte, promoveu reformas agrária e urbana, ajudou com apoio ideológico movimentos revolucionários da América Latina e com tropas militares os governos marxistas da Etiópia e de Angola. O ex-presidente de Cuba conseguiu expandir a educação, previdência social, artes e esporte na ilha, que também é referência em saúde pública. Por outro lado, Fidel, considerado um ditaror por vários governos, é criticado internacionalmente por repressão a opositores, restrição a liberdades individuais e violação de direitos humanos. Estes dois perfis fizeram com que sua imagem sempre estivesse envolvida em controvérsias e gerasse debates posicionários em todo o mundo. A esquerda o amava, a direita o odiava. Fidel liderou Cuba efetivamente até 2008, quando renunciou ao poder por motivos de saúde. Desde 2006, ele tinha escalado seu irmão, Raúl Castro, para o substituir no governo. O afastamento de Fidel ocorreu paralelamente a uma abertura política e econômica da ilha. Na Presidência, Raúl Castro adotou uma série de reformas que autorizaram novas atividades econômicas no país e negociou, sob a mediação do papa Francisco, a retomada das relações diplomáticas com os EUA, liderados por Barack Obama. Fidel Castro morreu às 22h29 do dia 25 de novembro de 2016. Casado com Dalia Soto del Valle, Fidel tem seis filhos, sendo cinco com sua esposa atual e um com sua ex-mulher, Mirta Díaz Balart. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Chefiando um grupo de revolucionários, Fidel Castro começou uma campanha de guerrilhas contra as forças do governo de Fulgêncio Batista e assumiu o controle do país em 1959, na chamada Revolução Cubana. Ditador revolucionário, proclamou-se comunista e declarou Cuba um Estado socialista, permitindo apenas um partido na ilha, o Partido Comunista de Cuba. Colecionou adversários na comunidade internacional, tendo os Estados Unidos seu maior inimigo político e ideológico. Os dois países ficaram com as relações diplomáticas rompidas por mais de meia década e até hoje a ilha sofre um embargo econômico imposto por Washington que a deixou isolada da economia global por todo este tempo. No governo, Fidel instituiu a pena de morte, promoveu reformas agrária e urbana, ajudou com apoio ideológico movimentos revolucionários da América Latina e com tropas militares os governos marxistas da Etiópia e de Angola. O ex-presidente de Cuba conseguiu expandir a educação, previdência social, artes e esporte na ilha, que também é referência em saúde pública. Por outro lado, Fidel, considerado um ditaror por vários governos, é criticado internacionalmente por repressão a opositores, restrição a liberdades individuais e violação de direitos humanos. Estes dois perfis fizeram com que sua imagem sempre estivesse envolvida em controvérsias e gerasse debates posicionários em todo o mundo. A esquerda o amava, a direita o odiava. Fidel liderou Cuba efetivamente até 2008, quando renunciou ao poder por motivos de saúde. Desde 2006, ele tinha escalado seu irmão, Raúl Castro, para o substituir no governo. O afastamento de Fidel ocorreu paralelamente a uma abertura política e econômica da ilha. Na Presidência, Raúl Castro adotou uma série de reformas que autorizaram novas atividades econômicas no país e negociou, sob a mediação do papa Francisco, a retomada das relações diplomáticas com os EUA, liderados por Barack Obama. Fidel Castro morreu às 22h29 do dia 25 de novembro de 2016. Casado com Dalia Soto del Valle, Fidel tem seis filhos, sendo cinco com sua esposa atual e um com sua ex-mulher, Mirta Díaz Balart. (ANSA)
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