Às vésperas de referendo, Câmara da Itália aprova orçamento
ROMA, 28 NOV (ANSA) - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta segunda-feira (28), por um placar de 290 a 118, a lei orçamentária para 2017, três dias após ter dado seu voto de confiança ao projeto.
O texto será agora submetido ao Senado, que só deve deliberar sobre o tema na próxima terça-feira (6), depois do referendo constitucional de 4 de dezembro. O texto prevê para o ano que vem um déficit de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo do limite de 3% exigido pela União Europeia, mas acima da meta de 1,8% determinada por Bruxelas para o país iniciar um percurso de redução de sua elevada dívida pública, hoje em 130% do PIB.
A lei também aumenta em 2 bilhões de euros o orçamento para o setor de saúde, que chegará a 113 bilhões, e destina 1 bilhão de euros a mais para colégios e universidades. Além disso, será criado um fundo de 1,9 bilhão de euros para prevenção contra terremotos e instituído um "bônus bebê" de 800 euros para cada criança nascida no país a partir do ano que vem.
O governo também dará um acréscimo de 30 a 50 euros por mês para aposentadorias de até mil euros. A lei orçamentária italiana é vista com desconfiança pela União Europeia, que gostaria de um déficit menor para que a dívida pública do país caia para patamares aceitáveis.
No entanto, o primeiro-ministro Matteo Renzi defende mais flexibilidade nas normas europeias, principalmente em situações de emergência, como os terremotos que atingiram o centro da Itália no segundo semestre e a crise migratória. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto será agora submetido ao Senado, que só deve deliberar sobre o tema na próxima terça-feira (6), depois do referendo constitucional de 4 de dezembro. O texto prevê para o ano que vem um déficit de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo do limite de 3% exigido pela União Europeia, mas acima da meta de 1,8% determinada por Bruxelas para o país iniciar um percurso de redução de sua elevada dívida pública, hoje em 130% do PIB.
A lei também aumenta em 2 bilhões de euros o orçamento para o setor de saúde, que chegará a 113 bilhões, e destina 1 bilhão de euros a mais para colégios e universidades. Além disso, será criado um fundo de 1,9 bilhão de euros para prevenção contra terremotos e instituído um "bônus bebê" de 800 euros para cada criança nascida no país a partir do ano que vem.
O governo também dará um acréscimo de 30 a 50 euros por mês para aposentadorias de até mil euros. A lei orçamentária italiana é vista com desconfiança pela União Europeia, que gostaria de um déficit menor para que a dívida pública do país caia para patamares aceitáveis.
No entanto, o primeiro-ministro Matteo Renzi defende mais flexibilidade nas normas europeias, principalmente em situações de emergência, como os terremotos que atingiram o centro da Itália no segundo semestre e a crise migratória. (ANSA)
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