Ex-prefeita de Gênova é condenada a 5 anos de prisão
GÊNOVA, 28 NOV (ANSA) - A ex-prefeita de Gênova Marta Vincenzi (2007-2012) foi condenada a cinco anos e dois meses de prisão por conta das enchentes de 4 de novembro de 2011, que mataram quatro mulheres e duas crianças na cidade.
Segundo a acusação, as autoridades e técnicos da Prefeitura não fecharam as escolas da capital da Ligúria, que estava em alerta por causa das chuvas, e não agiram com rapidez para bloquear ruas e avenidas. Vincenzi foi condenada por homicídio múltiplo, desastre culposo e falsificação.
As investigações descobriram que a Proteção Civil local havia recebido notícias "alarmantes" às 11h da manhã, enquanto o rio Fereggiano transbordou somente duas horas depois. Nesse período, de acordo com a Promotoria de Gênova, a então prefeita poderia ter evitado a tragédia.
Além disso, as autoridades teriam alterado nos registros o horário do transbordamento para defender a tese de que a cidade havia sofrido um fenômeno imprevisível. "Eu me considero inocente. Ainda bem que na Itália são previstos três graus de juízo. Isso não acaba aqui", disse Vincenzi, já anunciando que recorrerá da sentença.
Além da ex-prefeita, foram condenados outros quatro ex-dirigentes públicos genoveses: Francesco Scidone (quatro anos e nove meses), Gianfranco Delponte (quatro anos e cinco meses), Pierpaolo Cha (um ano e quatro meses) e Sandro Gambelli (um ano).
O Tribunal de Gênova também condenou a Prefeitura a pagar indenizações que chegam a 1,5 milhão de euros às famílias das vítimas. "Foi um julgamento justo, e vi que já mudaram muitas coisas na cidade desde então e que há uma atenção muito maior", declarou Flamur Djala, pai das duas meninas mortas nas enchentes de 2011. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a acusação, as autoridades e técnicos da Prefeitura não fecharam as escolas da capital da Ligúria, que estava em alerta por causa das chuvas, e não agiram com rapidez para bloquear ruas e avenidas. Vincenzi foi condenada por homicídio múltiplo, desastre culposo e falsificação.
As investigações descobriram que a Proteção Civil local havia recebido notícias "alarmantes" às 11h da manhã, enquanto o rio Fereggiano transbordou somente duas horas depois. Nesse período, de acordo com a Promotoria de Gênova, a então prefeita poderia ter evitado a tragédia.
Além disso, as autoridades teriam alterado nos registros o horário do transbordamento para defender a tese de que a cidade havia sofrido um fenômeno imprevisível. "Eu me considero inocente. Ainda bem que na Itália são previstos três graus de juízo. Isso não acaba aqui", disse Vincenzi, já anunciando que recorrerá da sentença.
Além da ex-prefeita, foram condenados outros quatro ex-dirigentes públicos genoveses: Francesco Scidone (quatro anos e nove meses), Gianfranco Delponte (quatro anos e cinco meses), Pierpaolo Cha (um ano e quatro meses) e Sandro Gambelli (um ano).
O Tribunal de Gênova também condenou a Prefeitura a pagar indenizações que chegam a 1,5 milhão de euros às famílias das vítimas. "Foi um julgamento justo, e vi que já mudaram muitas coisas na cidade desde então e que há uma atenção muito maior", declarou Flamur Djala, pai das duas meninas mortas nas enchentes de 2011. (ANSA)
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