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Novo premier da Itália visita zonas atingidas por terremotos

24/12/2016 13h29

NORCIA E AMATRICE, 24 DEZ (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, visitou neste sábado (24) as zonas afetadas pelos terromotos que sacudiram o centro da Itália entre agosto e novembro. Gentiloni, que assumiu o governo há apenas duas semanas, fez sua primeira parada em Norcia, na cidade de San Benedetto, devastada pelo tremor de terra de 30 de outubro.   

"A reabertura do centro histórico de Norcia é um sinal de vontade de retomar, de reconstruir e, sobretudo, de olhar para o futuro", disse Gentiloni, que fez a visita pelas zonas atingidas pelo terremoto ao lado de sua esposa, Emanuela Mauro.   

A segunda cidade pela qual Gentiloni passou foi San Ginesio, em Macerata, onde falou sobre a importância de manter o ritmo dos trabalhos de reconstrução. "Os recursos para as obras de reconstrução do terrmoto existem, mas é preciso um empenho de todos para superar as barreiras burocráticas e seguir adiante de maneira veloz", disse o premier italiano. "Não é um problema de dinheiro, pois o governo separou os recursos necessários, mas sim, de trabalhar em equipe", criticou.   

"A necessidade número um é a construção de escolas e estamos trabalhando muito intensamente. Também temos como prioridade proteger os ben culturais, as igrejas, os símbolos da cidade", prometeu Gentiloni.   

A última etapa da visita foi a cidade de Amatrice, na província de Rieti, que foi totalmente destruída pelo terremoto de 24 de agosto. O premeir visitou o memorial em homenagem aos 248 mortos do terremoto e depositou flores no local. "É difícil não carregar Amatrice no coração depois das imagens terríveis do terremoto, mas hoje vi imagens muito belas também", confessou. "Amatrice é um símbolo no mundo, pois comporta grande potencial e grande responsabilidade", disse. O novo premier italiano é o sucessor de Matteo Renzi, que deixou o governo após perder um referendo de reforma da Constituição.   

Gentiloni era o ministro das Relações Exteriores da Itália na gestão de Renzi e manteve parte do gabinete anterior. (ANSA)
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