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Itália começa a se despedir de italiana morta em Berlim

26/12/2016 09h19

CIAMPINO, 26 DEZ (ANSA) - A catedral da cidade de Sulmona, na região italiana de Abruzzo, ficou repleta de pessoas na manhã desta segunda-feira, dia 26, que queriam se despedir de Fabrizia Di Lorenzo, a italiana de 31 anos que morreu no ataque ao mercado de Berlim na última segunda-feira (19).   

Na cerimônia, realizada pelo bispo da cidade, monsenhor Angelo Spina, estiveram presentes o presidente italiano, Sergio Mattarella, o ministro do Interior do país, Marco Minniti e a prefeita de Sulmona, Annamaria Casini, que declarou para esta segunda um dia de luto "em sinal de respeito e participação na dor profunda da família e da comunidade" da cidade. O caixão da jovem foi recebido pelos presentes por uma salva de palmas. "Fabrizia Di Lorenzo é como um anjo com as asas abertas: ela, que amava a vida com tantos ideais e muitos valores, teve que deixar esta Terra que não consegue dar esperança a esses jovens", disse Spina durante a homilia. O corpo de Fabrizia voltou à Itália na véspera de Natal, no dia 24, e foi recebida no Aeroporto Militar de Ciampino pelos pais e o irmão da vítima, Giovanna, Gaetano e Gerardo, respectivamente, por Mattarella, pela ministra da Defesa do país, Roberta Pinotti, pelo presidente da região do Abruzzo, Luciano D'Alfonso, e por Casini, que se cumprimentaram e se abraçaram. Fabrizia rinha 31 anos e morava em Berlim desde 2013, trabalhando em uma empresa de transportes. A jovem foi para a Alemanha para estudar pelo projeto Erasmus, que promove o intercâmbio de alunos na União Europeia, e era formada em duas faculdades na Itália.   

O celular da mulher foi encontrado próximo ao lugar da tragédia e entregue à polícia rapidamente por um jovem. (ANSA)
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