Apoiadores de Evo Morales fazem ato por novo mandato
SÃO PAULO, 21 FEV (ANSA) - Partidários do presidente da Bolívia, Evo Morales, se reúnem nesta terça-feira (21) em várias cidades do país para pedir uma nova candidatura do mandatário em 2019, hipótese que foi rechaçada por um referendo popular no início do ano passado.
Segundo o ministro de Governo Carlos Romero, as manifestações serão uma "reivindicação" em nome de Morales contra as "mentiras" da oposição para afetar os resultados da votação realizada em 2016. "Montaram uma mentira monumental que fez muitos danos ao debate político, à democracia, por isso vamos nos mobilizar em diferentes capitais", disse.
Também nesta terça, forças de oposição farão atos populares para pedir respeito ao resultado do referendo. Em fevereiro do ano passado, 51,3% dos eleitores disseram "não" à proposta para permitir que o presidente pudesse concorrer a um quarto mandato - no poder desde 2006, Morales está em seu terceiro, que termina em 2020.
Alguns meses depois, em setembro, o mandatário garantiu que não tentaria manobrar por uma nova reeleição. De acordo com o governo, Morales só perdeu o referendo de 2016 por causa do escândalo em torno de sua relação com Gabriela Zapata, que está presa por crime de tráfico de influência e havia inventado um filho com o presidente.
Por conta disso, os partidários de Morales batizaram a data da consulta popular, 21 de fevereiro, como "Dia da Mentira". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o ministro de Governo Carlos Romero, as manifestações serão uma "reivindicação" em nome de Morales contra as "mentiras" da oposição para afetar os resultados da votação realizada em 2016. "Montaram uma mentira monumental que fez muitos danos ao debate político, à democracia, por isso vamos nos mobilizar em diferentes capitais", disse.
Também nesta terça, forças de oposição farão atos populares para pedir respeito ao resultado do referendo. Em fevereiro do ano passado, 51,3% dos eleitores disseram "não" à proposta para permitir que o presidente pudesse concorrer a um quarto mandato - no poder desde 2006, Morales está em seu terceiro, que termina em 2020.
Alguns meses depois, em setembro, o mandatário garantiu que não tentaria manobrar por uma nova reeleição. De acordo com o governo, Morales só perdeu o referendo de 2016 por causa do escândalo em torno de sua relação com Gabriela Zapata, que está presa por crime de tráfico de influência e havia inventado um filho com o presidente.
Por conta disso, os partidários de Morales batizaram a data da consulta popular, 21 de fevereiro, como "Dia da Mentira". (ANSA)
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