Prefeita encerra impasse e anuncia acordo para arena da Roma
ROMA, 24 FEV (ANSA) - A prefeita Virginia Raggi anunciou nesta sexta-feira (24) um acordo para permitir a construção do novo estádio da Roma no bairro de Tor di Valle, encerrando um impasse que já durava meses.
O martelo foi batido após uma reunião entre a chefe municipal e o diretor-geral do clube giallorosso, Mauro Baldissoni. O encontro estava marcado para o fim da tarde, mas acabou ocorrendo apenas de noite devido a um repentino mal-estar sofrido pela prefeita.
"Revolucionamos o projeto do estádio da Roma e o transformamos em uma oportunidade para a cidade. Sempre dissemos que éramos favoráveis à realização do estádio, mas respeitando a lei e o bem de nossa cidade", escreveu Raggi em sua página no Facebook.
Inicialmente, a Prefeitura da capital italiana havia dado parecer desfavorável à obra, alegando problemas urbanísticos e viários no projeto, mas alterações promovidas pelo clube permitirão que a arena saia do papel.
As principais mudanças dizem respeito ao entorno do estádio: três torres comerciais que estavam previstas inicialmente não serão mais construídas, e o "business park" ("parque de negócios", em tradução livre) terá seu tamanho reduzido em 60%.
Por outro lado, será incluída no projeto uma estação ferroviária para servir à arena.
"Evitamos o projeto monstro herdado da administração precedente.
Em Tor di Valle, nascerá um estádio moderno, ecológico, na vanguarda do ponto de vista tecnológico, mas sobretudo será uma obra que respeitará muito mais o ambiente e o território", acrescentou a prefeita de Roma.
Já Baldissoni classificou o dia como "histórico". "Em nome do presidente [James] Pallotta e da Roma, quero agradecer à prefeita. Estamos muito orgulhosos por termos alcançado um acordo que melhora o projeto com uma intervenção importante", declarou o cartola.
Nas últimas semanas, diversas personalidades ligadas ao time giallorosso se manifestaram publicamente em defesa do estádio, como o ídolo Francesco Totti, o técnico Luciano Spalletti e o ex-craque brasileiro Paulo Roberto Falcão.
A arena terá capacidade inicial de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Estádio Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente.
O complexo todo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora norte-americana Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por James Pallotta.
O projeto também incluí espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. O bairro escolhido para a obra, Tor di Valle, fica na zona sul da capital, no meio do caminho entre o centro da cidade e o aeroporto de Fiumicino, um dos mais movimentados da Itália.
Com o novo estádio, que deve ser inaugurado em 2019, a Roma espera reduzir sua distância para a Juventus, que assumiu o domínio do futebol italiano após ter construído sua própria arena. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O martelo foi batido após uma reunião entre a chefe municipal e o diretor-geral do clube giallorosso, Mauro Baldissoni. O encontro estava marcado para o fim da tarde, mas acabou ocorrendo apenas de noite devido a um repentino mal-estar sofrido pela prefeita.
"Revolucionamos o projeto do estádio da Roma e o transformamos em uma oportunidade para a cidade. Sempre dissemos que éramos favoráveis à realização do estádio, mas respeitando a lei e o bem de nossa cidade", escreveu Raggi em sua página no Facebook.
Inicialmente, a Prefeitura da capital italiana havia dado parecer desfavorável à obra, alegando problemas urbanísticos e viários no projeto, mas alterações promovidas pelo clube permitirão que a arena saia do papel.
As principais mudanças dizem respeito ao entorno do estádio: três torres comerciais que estavam previstas inicialmente não serão mais construídas, e o "business park" ("parque de negócios", em tradução livre) terá seu tamanho reduzido em 60%.
Por outro lado, será incluída no projeto uma estação ferroviária para servir à arena.
"Evitamos o projeto monstro herdado da administração precedente.
Em Tor di Valle, nascerá um estádio moderno, ecológico, na vanguarda do ponto de vista tecnológico, mas sobretudo será uma obra que respeitará muito mais o ambiente e o território", acrescentou a prefeita de Roma.
Já Baldissoni classificou o dia como "histórico". "Em nome do presidente [James] Pallotta e da Roma, quero agradecer à prefeita. Estamos muito orgulhosos por termos alcançado um acordo que melhora o projeto com uma intervenção importante", declarou o cartola.
Nas últimas semanas, diversas personalidades ligadas ao time giallorosso se manifestaram publicamente em defesa do estádio, como o ídolo Francesco Totti, o técnico Luciano Spalletti e o ex-craque brasileiro Paulo Roberto Falcão.
A arena terá capacidade inicial de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Estádio Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente.
O complexo todo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora norte-americana Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por James Pallotta.
O projeto também incluí espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. O bairro escolhido para a obra, Tor di Valle, fica na zona sul da capital, no meio do caminho entre o centro da cidade e o aeroporto de Fiumicino, um dos mais movimentados da Itália.
Com o novo estádio, que deve ser inaugurado em 2019, a Roma espera reduzir sua distância para a Juventus, que assumiu o domínio do futebol italiano após ter construído sua própria arena. (ANSA)
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