Após cisão em sigla governista, Renzi critica dissidentes
ROMA, 27 FEV (ANSA) - O ex-primeiro-ministro da Itália Matteo Renzi criticou a cisão ocorrida dentro de seu partido, o Partido Democrático (PD), que levou à criação de uma nova sigla política, a "Democratas e Progressistas" (DP).
"Eu fiquei muito desapontado porque fizemos de tudo para evitar que qualquer pessoa saísse, mas tivemos a impressão que fosse um desenho já escrito. Escrito, idealizado e produzido por Massimo D'Alema. Podem me pedir para me demitir, renunciar a uma poltrona, mas não de renunciar a um ideal", destacou o ex-secretário do PD em entrevista ao programa "Che tempo fa".
D'Alema, ao lado de Enrico Rossi, fundou o novo partido por sempre discordarem da forma com que Renzi atuou como premier e como liderou a sigla governista. Apesar dessa minoria existir desde 2013, ela aumentou as críticas às reformas aprovadas pelo então primeiro-ministro e culminou na derrota de Renzi no referendo constitucional de dezembro.
À época, o ex-líder renunciou ao governo e, recentemente, deixou também a liderança do PD para evitar, justamente, a cisão do PD.
No entanto, os dissidentes decidiram fundar um novo partido.
E, um dos pontos alegados por eles para deixar a legenda governista, era o fato de Renzi defender eleições gerais ainda neste ano, não dando apoio ao premier Paolo Gentiloni, também da sigla. No entanto, o ex-premier reafirmou seu compromisso com o governo.
"As eleições estão previstas para 2018. Ponto. Se Gentiloni quiser votar antes, ele é quem decide", disse. Sobre a polêmica sobre os debates da nova lei eleitoral, Renzi afirmou que vai ficar de fora.
"Espero que o Parlamento faça ao menos uma lei como o 'Mattarellum'. Mas, eu estou de fora. De talvez o homem mais poderoso da Itália, agora sou um cidadão comum. O meu objetivo não é que eu tenha que retornar, mas quero que a Itália não saia da lógica de que somos todos iguais", afirmou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu fiquei muito desapontado porque fizemos de tudo para evitar que qualquer pessoa saísse, mas tivemos a impressão que fosse um desenho já escrito. Escrito, idealizado e produzido por Massimo D'Alema. Podem me pedir para me demitir, renunciar a uma poltrona, mas não de renunciar a um ideal", destacou o ex-secretário do PD em entrevista ao programa "Che tempo fa".
D'Alema, ao lado de Enrico Rossi, fundou o novo partido por sempre discordarem da forma com que Renzi atuou como premier e como liderou a sigla governista. Apesar dessa minoria existir desde 2013, ela aumentou as críticas às reformas aprovadas pelo então primeiro-ministro e culminou na derrota de Renzi no referendo constitucional de dezembro.
À época, o ex-líder renunciou ao governo e, recentemente, deixou também a liderança do PD para evitar, justamente, a cisão do PD.
No entanto, os dissidentes decidiram fundar um novo partido.
E, um dos pontos alegados por eles para deixar a legenda governista, era o fato de Renzi defender eleições gerais ainda neste ano, não dando apoio ao premier Paolo Gentiloni, também da sigla. No entanto, o ex-premier reafirmou seu compromisso com o governo.
"As eleições estão previstas para 2018. Ponto. Se Gentiloni quiser votar antes, ele é quem decide", disse. Sobre a polêmica sobre os debates da nova lei eleitoral, Renzi afirmou que vai ficar de fora.
"Espero que o Parlamento faça ao menos uma lei como o 'Mattarellum'. Mas, eu estou de fora. De talvez o homem mais poderoso da Itália, agora sou um cidadão comum. O meu objetivo não é que eu tenha que retornar, mas quero que a Itália não saia da lógica de que somos todos iguais", afirmou. (ANSA)
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