Novas revelações sobre assessor complicam caso 'Trump-Rússia'
NOVA YORK, 23 MAR (ANSA) - Após a confirmação do diretor do FBI, James Comey, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está entre os investigados sobre possíveis laços com agentes russos, a mídia norte-americana divulgou novos documentos que complicam ainda mais a defesa do magnata.
Depois de Michael Flynn e Jeff Sessions, o escândalo agora atinge o ex-chefe de campanha de Trump Paul Manafort. O norte-americano foi contratado pela campanha do republicano em março do ano passado e, em junho, virou o responsável pela corrida eleitoral. No entanto, em agosto, por causa das denúncias sobre sua relação com o Kremlin, ele deixou suas funções.
Manafort sempre negou qualquer ligação com a Rússia e Trump sempre acusou a imprensa de fazer uma "caça às bruxas" contra ele. No entanto, documentos revelados nesta quarta-feira (22) mostram que Manafort trabalhou para um milionário russo e ajudou a elaborar um plano para ajudar a melhorar a imagem de Vladimir Putin nos Estados Unidos.
Já a "CNN" divulgou que colaboradores do presidente ajudaram agentes russos a prejudicar a candidata democrata Hillary Clinton durante a campanha presidencial.
Segundo investigadores consultados pela emissora, o FBI está analisando documentos que mostram informações da Inteligência, documentos de viagens, cartas oficiais de empresas, dados telefônicos e recolhendo testemunhos que indiquem uma ação coordenada contra Hillary.
Sem citar a qual caso se referia, Trump usou o Twitter para voltar a criticar a imprensa. "Acabo de ver notícias totalmente enviesadas e falsas da chamada história da Rússia na NBC e ABC.
Que desonesto", publicou. (ANSA)
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