Sem acordo, Congresso adia votação do 'Trumpcare'
NOVA YORK, 23 MAR (ANSA) - Apesar dos apelos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Câmara dos Representantes não conseguiu chegar a um acordo para aprovar a reforma do sistema de saúde proposta pelo republicano e decidiu adiar a votação, que estava prevista para esta quinta-feira (23).
Em um vídeo publicado no Twitter, Trump instou os cidadãos a pressionarem os deputados a chancelarem o projeto, que substituiria o "Obamacare", idealizado pelo seu antecessor, Barack Obama, mas sem sucesso. "É um projeto fantástico e que os deixará contentes, não é as mentiras do Obamacare", afirmou.
No entanto, os republicanos ainda trabalham para obter os números necessários para a aprovação da reforma - apesar de o partido deter a maioria no Congresso, os mais conservadores ainda estão reticentes por considerá-la muito parecida com a de Obama, enquanto os moderados a acham muito dura.
O "Obamacare" obriga todos os norte-americanos a contratarem um seguro saúde, mas distribui subsídios para ajudar a população.
Já o plano de Trump, apelidado de "Trumpcare", derruba essa obrigatoriedade, além de livrar as grandes empresas da necessidade de garantirem planos de saúde a seus funcionários.
Além disso, no projeto de Obama, seguradoras podem cobrar de idosos até três vezes mais que de jovens, enquanto no do republicano esse número sobe para cinco. O "Trumpcare" também reduzirá a expansão do programa "Medicaid", serviço público para quem está fora do mercado privado, sob a justificativa de diminuir as despesas do governo.
Contudo, os dois programas mantêm o princípio da cobertura universal e impedem seguradoras de recusarem pacientes com condições médicas pré-existentes. "Sempre disse que essa lei é uma base e pode ser melhorada. Se os republicanos são sérios ao desejar a redução dos custos e ampliar a cobertura, então suas medidas serão bem-vindas. Mas devemos partir da ideia de que toda mudança deve tornar o sistema de saúde melhor, não pior", disse nesta quinta o ex-presidente Obama.
A abolição do "Obamacare" foi uma das principais promessas de campanha de Trump, e uma eventual rejeição de seu projeto no Congresso seria uma dura derrota já no início de seu mandato.
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Em um vídeo publicado no Twitter, Trump instou os cidadãos a pressionarem os deputados a chancelarem o projeto, que substituiria o "Obamacare", idealizado pelo seu antecessor, Barack Obama, mas sem sucesso. "É um projeto fantástico e que os deixará contentes, não é as mentiras do Obamacare", afirmou.
No entanto, os republicanos ainda trabalham para obter os números necessários para a aprovação da reforma - apesar de o partido deter a maioria no Congresso, os mais conservadores ainda estão reticentes por considerá-la muito parecida com a de Obama, enquanto os moderados a acham muito dura.
O "Obamacare" obriga todos os norte-americanos a contratarem um seguro saúde, mas distribui subsídios para ajudar a população.
Já o plano de Trump, apelidado de "Trumpcare", derruba essa obrigatoriedade, além de livrar as grandes empresas da necessidade de garantirem planos de saúde a seus funcionários.
Além disso, no projeto de Obama, seguradoras podem cobrar de idosos até três vezes mais que de jovens, enquanto no do republicano esse número sobe para cinco. O "Trumpcare" também reduzirá a expansão do programa "Medicaid", serviço público para quem está fora do mercado privado, sob a justificativa de diminuir as despesas do governo.
Contudo, os dois programas mantêm o princípio da cobertura universal e impedem seguradoras de recusarem pacientes com condições médicas pré-existentes. "Sempre disse que essa lei é uma base e pode ser melhorada. Se os republicanos são sérios ao desejar a redução dos custos e ampliar a cobertura, então suas medidas serão bem-vindas. Mas devemos partir da ideia de que toda mudança deve tornar o sistema de saúde melhor, não pior", disse nesta quinta o ex-presidente Obama.
A abolição do "Obamacare" foi uma das principais promessas de campanha de Trump, e uma eventual rejeição de seu projeto no Congresso seria uma dura derrota já no início de seu mandato.
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